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Paris-2024 - Seleção Brasileira - 15 de agosto de 2024

Rosamaria: “Espero que esse não seja meu auge”

Oposta fala sobre iniciar novo ciclo para Los Angeles-2028 e como evoluir em 4 anos


Rosamaria esteve nesta quarta-feira (14/8) na cidade de Nova Trento, em Santa Catarina. Reencontrou familiares e pessoas marcantes do começo da carreira no voleibol, levou a medalha de bronze conquistada em Paris-24 para “passear” e ainda falou sobre o futuro.

A oposta de 30 anos não esconde que o ciclo Los Angeles-2028 já faz parte das reflexões. Como chegar bem e pode realizar o sonho do ouro?

– A corrida para Los Angeles já começou, temos que pensar lá. São quatro anos que passam muito rápido. Não é fácil entrar no grupo seleto das Olimpíadas, tenho que me preparar desde já. Entender como vai funcionar, saber que não vai ser fácil… Se tenho esse sonho, preciso me preparar desde já para completar esse trio de medalhas com o ouro, para ficar bem bonito. Um caminho longo, difícil, mas já começo a pensar. Tentar programar o que vou fazer da minha vida pra chegar em Los Angeles – disse Rosamaria.

Ela voltou a citar as escolhas pessoais durante o ciclo Paris-24 pensando em ajudar a Seleção Brasileira. Uma delas foi a decisão de atuar no Japão, onde viu fundamentos, como a defesa, melhorarem.

– Orgulhosa de ter visto minha evolução de Tóquio pra Paris. Espero que esse não seja meu auge. Que eu melhore e possa ajudar em outras conquistas – comentou.

Nos próximos dias, porém, o distante 2028 fica de lado. Rosamaria vai curtir alguns dias de férias no Caribe. Nas redes sociais, pediu dicas as seguidores para conhecer Aruba e Curaçao.

– Viajar e ter um tempo para minha mente.

Por fim, Rosamaria admitiu que o grupo brasileiro sentiu não ter conseguido jogar pelo ouro depois da derrota para os Estados Unidos, no tie-break, na semifinal.

– Acreditávamos do início ao fim que poderíamos ser campeãs olímpicas, até mais que em Tóquio. A gente viveu esse luto porque a gente acreditava que viria, mas é o esporte, é a vida, nem sempre o que a gente quer acontece. É difícil de aceitar, mas temos que tirar um ensinamento e celebrar nosso bronze. Esse gostinho que a gente poderia ter chegado lá fica, lógico, mas é comemorar o bronze, que foi a nossa conquista.

Por Daniel Bortoletto