Rosamaria: “Tenho muito a aprender com este grupo”

Nesta quinta-feira (13/7), o Brasil entrará em quadra em busca de um lugar nas semifinais da Liga das Nações feminina de 2023 diante da China, a partir das 12h30 (de Brasília). Entre as remanescentes de últimas grandes campanhas da equipe, como na Olimpíada de Tóquio, o Mundial de 2022 e em edições recentes da VNL, está Rosamaria.

Aos 29 anos, ela já faz parte de uma geração intermediária dentro do atual elenco, entre as mais experientes e algumas novatas. Esse equilíbrio ajuda na “química” da Seleção, segundo ela.

– Temos um grupo muito unido e isso faz a diferença. Claro que tem pessoas que possuem mais afinidade e outras menos, como é normal em qualquer lugar de trabalho. Mas tenho amigas que vou levar para a vida, que me inspiram, que criei esses laços, como Roberta, Nyeme, Carol, Gabi… fui conhecendo e elas se tornaram mais que colegas – afirmou Rosamaria, em entrevista para a edição em português do site dos Jogos Olímpicos.

Após quatro temporadas na Itália, Rosa valoriza a presença em mais uma competição com a Seleção e espera, desta vez, sair com a medalha de ouro pendurada no pescoço.

– É um sentimento que a gente tem quando está aqui, o orgulho de vestir a camisa da Seleção. É isso que nos move. Sei que tenho muito a aprender com este grupo. É um grupo que tem muito a evoluir, mas já tivemos grandes resultados. Espero que a gente chegue no ouro essa vez.

Além do vôlei, Rosamaria falou sobre a vida fora das quadras. Depois dos Jogos Olímpicos de Tóquio, a ponta/oposta ganhou exposição nas redes sociais e se aventurou em negócios paralelos, como no lançamento de linha de joias e produtos de beleza.

– Sempre quis ter isso na minha vida. Me ajuda até dentro de quadra, porque é um momento que eu relaxo e penso no futuro também. É um plano pós-carreira, mas também algo que me diverte e me faz bem – disse. – Mas vou com muita calma, colocando sempre o vôlei como prioridade. O mundo da beleza é algo que gosto de explorar, mas com muita paciência, pensando sempre na quadra e em paralelo a nova empreitada como empreendedora.