Rússia está fora dos pré-olímpicos de vôlei

Uma das dúvidas para os Pré-Olímpicos de vôlei em 2023 está desfeita. A Rússia está realmente fora e não disputará vaga na Olimpíada de Paris nos dois naipes.

Como o país segue inelegível para participar de competições internacional, como punição pela guerra iniciada contra a vizinha Ucrânia, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) já não conta com a seleção russa nos Pré-Olímpicos. Em dezembro, a entidade promete divulgar os grupos das competições masculina e feminina. Falta também definir o local de dois torneios para homens e outros dois para mulheres. O Japão é a única sede já anunciada pela FIVB.

Sem a Rússia, uma potência que brigaria certamente pelas medalhas em Paris-24, estarão aptos a participar os 24 melhores colocados no atual ranking mundial, desconsiderando também a França, com vaga garantida como país-sede. No masculino, Qatar e China serão os “beneficiados”. No feminino, as vagas serão ocupadas por Eslovênia e Peru.

O Pré-Olímpico será dividido em três grupos com oito seleções cada. Os dois primeiros colocados carimbarão o passaporte para os Jogos Olímpicos. As cinco vagas restantes em cada naipe serão definidas após a fase de grupos da Liga das Nações de 2024, novamente tendo o ranking como parâmetro. Para respeitar o princípio da universalidade, um dos preceitos olímpicos, todos os continentes devem estar representados. Assim, caso uma seleção africana, por exemplo, não tenha garantido vaga nos Pré-Olímpicos, a melhor colocada do continente no ranking será beneficiada. Já as outras vagas ficarão com as seleções com melhor posição na lista, independentemente da geografia.