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Mundial de Clubes - 9 de dezembro de 2021

Sada Cruzeiro domina o Trentino e garante final Brasil x Itália

Semifinais desta sexta-feira terão um duelo brasileiro e outro italiano


Já é possível dizer: a final do Campeonato Mundial masculino de clubes de 2021, no Ginásio Divino Braga, em Betim (MG), terá na final, no sábado, um representante brasileiro e um italiano. Nesta quinta-feira, no encerramento da fase de grupos, as semifinais foram confirmadas com Sada Cruzeiro x Funvic/Natal de um lado e Civitanova x Trentino de outro.

Os mineiros e os atuais campeões mundiais seguem invictos e ficaram na liderança dos respectivos grupos.  A rodada desta sexta será aberta às 17h, com o clássico da Itália. Na sequência, às 20h30, o confronto brasileiro. Sportv e a parceria Nsports/O Tempo mostram os confrontos.

De forma categórica, o Sada fez a festa do seu torcedor. E mostrou força, além de uma característica marcante: o poder do saque.

O jogo pode ser dividido em dois momentos: até o 14 a 11 para o Trentino no primeiro set e depois dele. O time italiano jogava, de certa forma, confortavelmente no início do duelo. A linha de passe com quatro atletas estava segura e a virada de bola acontecia de forma natural. Bastou uma sequência de saques de Otávio para o cenário começar a mudar. E se transformou por completo com Cachopa no serviço. Um saque cruzado, mais curto, desestruturou Kazyski & Cia. Angelo Lorenzetti chegou a tirar o búlgaro de quadra. Mas o estrago estava feito e, no embalo das pancadas de Lopez, maior pontuador da parcial (cinco), o Cruzeiro fechou em 25-19.

O ponta canhoto Michieletto, bem mais acionado por Sbertoli, fez o Trentino tentar voltar para o jogo no segundo set (foram nove pontos dele). Mas o Sada Cruzeiro teve novas passagens de saque produtivas, com aces de Rodriguinho e Isac. E uma distribuição muito equilibrada de Cachopa, permitindo um empate na pontuação (Wallace, Rodriguinho e Lopez com oito pontos cada no total dos sets). Assim, já com a diferença mínima construída no placar, a vitória chegou com o 25-23.

O ritmo celeste foi mantido na terceira parcial. A diferença de quatro pontos na parada técnica obrigatório (12 a 8) transparecia a irritação dos italianos com os erros, principalmente no saque. Já o Cruzeiro colecionava pontos no  saque, com Wallace, e até parando Michieletto no bloqueio com Otávio. E foi questão de tempo para o fechamento do jogo por 25 a 18, para delírio de 4.200 pessoas presentes no ginásio.