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Coluna - 25 de janeiro de 2020

Sada Cruzeiro, o insaciável conquistador de títulos

Sada Cruzeiro conquista a Copa Brasil e não cansa de acumular troféus


Já perdi a conta de quantas vezes escrevi um texto pós-título do Sada Cruzeiro. E a cada um deles tento não repetir clichês, algo quase impossível diante de um projeto tão vitorioso.

Chama muito a minha atenção a fome de títulos de quem passa por lá. Marcelo Mendez, com dez anos de Sada Cruzeiro, sabe transmitir essa missão a cada novo integrante incluído. E não tenho dúvidas de que tal mentalidade faz muita diferença.

Na atual temporada, o time passou por sua maior reformulação de todos os tempos. Sete caras novas, quatro delas titulares. É muita coisa. E quando você pode imaginar uma fraquejada lá vem uma nova conquista. No Mundial, no fim do ano passado, a equipe já deixou uma ótima impressão após um início mais complicado de trajetória. Ficou com o vice, perdendo para o poderoso Civitanova, mas saiu de Betim fortalecido. Agora, em Jaraguá do Sul, fatura mais um caneco, o 36º em 49 competições disputadas, se minhas contas não estão desatualizadas. Agora são cinco troféus da Copa Brasil, três consecutivos, em oito edições disputadas.

É necessário aplaudir. E, neste sábado, em especial, gostaria de citar dois personagens que não estiveram em quadra e não foram protagonistas como Cachopa, Luan, Conte: Fábio Correia e Alysson Zuin. O preparador físico, que também trabalha com a Seleção Brasileira feminina, perdeu a mãe ontem e não pôde estar em quadra na final. Já o fisioterapeuta luta desde o ano passado contra um câncer e, por recomendação médica, não viaja com elenco. Certamente o time também jogou por eles para vencer mais um título.

Por Daniel Bortoletto