
Schmitz fala sobre chance na seleção feminina da Colômbia
Após longa passagem pelo Fluminense, técnico tem como grande objetivo no ano o Campeonato Mundial
Depois de encerrar uma longa história com as cores do Fluminense, o técnico Guilherme Schmitz planeja um novo desafio internacional: comandar a seleção feminina adulta da Colômbia. O Tricolor anunciou o fim do “casamento” após a última Superliga.
Com novos desafios e grandes metas no horizonte, Guilherme começa a escrever mais um capítulo relevante de sua trajetória. O próximo passo na carreira do treinador será em solo colombiano. A apresentação oficial está prevista ainda para o mês de maio.
Sua primeira convocação e os treinos iniciais já fazem parte da preparação para a Copa Pan-Americana, de 1 a 11 de agosto, no México — competição que antecede o Campeonato Mundial, na Tailândia.
– O que me motiva a estar lá são os desafios de dirigir uma seleção adulta, disputar o Mundial, os Jogos Bolivarianos e outras competições internacionais. A Colômbia tem potencial real de crescimento e desenvolvimento – afirmou o técnico.
Schmitz também destacou o legado deixado por outros brasileiros no país e a expectativa em relação ao grupo que irá encontrar.
– Espero um grupo forte, com jogadoras que já atuam em ligas como Japão, Itália e França. Algumas são promessas, outras já são realidades. O foco é formar um time competitivo e engajado para esse novo ciclo olímpico.
Sobre os objetivos iniciais, Guilherme destacou a importância da Copa Pan-Americana para estabelecer um ritmo de jogo antes do Mundial. Ele vê a chave com China, República Dominicana, México e Colômbia como “duríssima”, mas acredita que a classificação é possível.
– As principais metas são os grandes campeonatos que temos pela frente. A Copa Pan-Americana vai servir como base para entender o time, ajustar meu olhar sobre o grupo e dar ritmo de jogo para o Mundial, que será duríssimo – afirma o treinador.
O treinador também demonstrou preocupação com o trabalho de base e a revelação de novos talentos.
– É preciso retroalimentar a máquina, investir nas jovens e envolver todos os níveis do voleibol colombiano. Do sub-13 ao adulto, todos devem fazer parte do projeto Colômbia – finalizou o técnico.