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Superliga - 14 de dezembro de 2018

Sesc não dá chance e mete 3 a 0 no Osasco/Audax

Time carioca foi dominante no maior clássico do vôlei nacional


O superclássico entre Sesc e Osasco/Audax não teve o esperado equilíbrio na noite desta sexta-feira. Vitória do time carioca, em casa, por incontestáveis 3 sets a 0, parciais de 25-19, 25-23 e 25-12.

Para a equipe de Bernardinho, resultado serve como reabilitação após da derrota em sets diretos para o Hinode/Barueri, na rodada passada. Os três pontos fazem o Sesc subir para 15 na classificação, atrás apenas de Dentil/Praia (17) e do surpreendente Curitiba (16). O Osasco perde a chance de encostar nos primeiros colocados.

A oposto Monique terminou o jogo como maior pontuadora e faturou o Troféu VivaVôlei.

O Sesc não deu a menor chance para o arquirrival já a partir do início de cada parcial. Sempre com pressão no saque e bom aproveitamento da virada de bola, a equipe carioca esteve quase sempre em vantagem no placar. E esse conforto refletiu em quadra, com uma quantidade pequena de erros para um nível de jogo como o de hoje. A exceção foi o segundo set. Osasco chegou a ter pequena margem de frente no terço final da parcial.

Aniversariante do dia, completando 25 anos, a líbero Gabi não escondia a felicidade e o alívio pelo resultado. Ela que defendeu Osasco durante muitos anos teve a primeira oportunidade de enfrentar seu ex-time. E saiu de quadra com um presentão: uma vitória e uma boa atuação da linha de passe do Sesc RJ, um dos setores mais criticados da equipe nas últimas rodadas.

– Foi, sem dúvida, um grande resultado, um bom presente. Estava concentrada no jogo e não pensei no meu aniversário em nenhum momento do dia. Agora, posso pensar. Sobre a partida, acho que conseguimos fazer ficar fácil, com um bom saque, principalmente. Além disso, fica marcado o resgate de nossa confiança. Ninguém aqui desaprendeu a jogar vôlei, só tínhamos que ficar mais tranquilas, mais concentradas para fazer o nosso melhor em quadra. E hoje todo mundo jogou bem. Temos que seguir assim e para frente melhorar ainda mais – disse Gabiru.

A levantadora Roberta foi outra a exaltar mais o espírito demonstrado pela equipe em quadra do que o resultado em si.

– Mais do que bons saques e boas defesas, temos que reforçar nossa atitude, garra e luta. Estávamos, desde o início da temporada, sendo um time apático, que aceitava os erros passivamente. Nossa marca sempre foi de muita luta e alegria. E hoje retomamos isso. Entramos impondo nosso ritmo, sem sentir os erros quando aconteciam e crescendo, dando aquele gás, quando conseguíamos um ponto importante ou uma defesa difícil. Foi muito bom – finalizou Roberta.