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Superliga - 10 de abril de 2025

Sesi Bauru vira no Maracanãzinho e está na semi da Superliga


O título da Superliga feminina de vôlei será disputado por duas equipes mineiras e duas paulistas. Na noite de hoje, o Sesi Bauru avançou para as semifinais com a vitória de virada sobre o Fluminense por 3 sets a 1, parciais de 20-25, 25-13, 25-21 e 25-17, pelo terceiro confronto dos playoffs de quartas de final, no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.

Na busca por um lugar na decisão, o time do interior de São Paulo terá pela frente o Dentil/Praia Clube, primeiro colocado na fase de classificação da atual Superliga e assim com a vantagem de fazer dois jogos, se necessário, em Uberlândia. A outra série terá Gerdau Minas x Osasco/São Cristóvão Saúde.

O encerramento do playoffs entre Fluminense e Sesi Bauru teve um ingrediente especial hoje: o ambiente no Maracanãzinho. Pela primeira vez em 42 anos, o ginásio foi utilizado pela equipe de vôlei do Flu. E, com promoção de ingresso para a torcida, aproveitando jogo da Copa Sul-Americana de futebol, no Maracanã, ainda nesta noite, o jogo da Superliga teve casa cheia.

Fluminense
Maracanãzinho voltou a receber o vôlei do Fluminense depois de mais de quatro décadas (Mailson Santana/Divulgação)

O JOGO

No início da partida, o time dirigido por Guilherme Schmitz demonstrou um enorme volume de jogo. A defesa forçava o Sesi Bauru a atacar várias vezes para conseguir um ponto. A pouca eficiência ofensiva fez Henrique Modenesi a trocar Bruna Moraes por Lorenne. Já do outro lado, Ariane, maior pontuadora da Superliga, era a bola de segurança de Pri Heldes.

O jogo mudou por completo na segunda parcial, com Acosta e Kasiely ajudando o Sesi a equilibrar a linha de passe e crescendo no ataque. O Flu perdeu a paciência e o empate chegou rapidamente. No terceiro set, as paulistas chegaram a abrir 19 a 14, mas viram as donas da casa reagirem, fazendo o ginásio explodir. Mas a virada não aconteceu, com o Sesi Bauru assumindo a liderança no placar, errando menos, defendendo mais e mantendo o ritmo para fechar no quarto set.

O Troféu VivaVôlei para a melhor em quadra ficou com a líbero Léia. Na disputa entre as pontuadoras, Ariane anotou 25 pontos, seguida pela venezuelana Acosta, com 20.

A eliminação tricolor encerra o sonho de Pri Heldes de ser uma “mamãe” campeã da Superliga. Com quase seis meses de gestação, a levantadora teve a gravidez revelada no returno da competição. Com liberação médica, ela seguiu atuando pelo Flu, ajudando o clube a fazer sua melhor campanha na história, com a quarta colocação. Hoje tentava colocar o projeto pela primeira vez numa semifinal.

FLUMINENSE: Pri Heldes, Ariane, Amanda, Vanessa Janke, Lara, Lays e Marcelle (líbero). Entraram: Massiel, Camila Paracatu, Bruninha, Stephany, Dani Seibt. Técnico: Guilherme Schmitz.

SESI BAURU: Dani Lins, Bruna Moraes, Acosta, Kasiely, Mayhara, Mayany e Léia (líbero). Entraram: Keyt,  Lorenne, Thays, Amanda. Técnico: Henrique Modenesi.