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Destaques - Internacional - 1 de fevereiro de 2020

Sesi é o novo campeão da Libertadores

Na decisão, em Buenos Aires, vitória do Sesi sobre o Bolívar


O Sesi faturou o título da segunda edição da Copa Libertadores masculina. Na noite deste sábado, em Buenos Aires, o time comandado por Rubinho superou com autoridade o Bolívar, campeão no ano passado, por 3 sets a 0, parciais de 25-20, 25-21 e 25-20.

Assim a equipe paulista termina a semana com um título e um vice, já que no sábado passado, em Jaraguá do Sul (SC), foi derrotado na decisão da Copa Brasil diante do Sada Cruzeiro.

Contra o bom time de Javier Weber, o Sesi conseguiu controlar bem o potencial físico, principalmente dos cubanos Herrera e Melgarejo. E, com experiência, não deu muitas chances de reação aos rivais.

A parcial mais equilibrada acabou sendo a última. O Bolívar ficou em vantagem até o 16º. Numa boa sequência do central Barreto pelo saque, o Sesi contou com erros dos hermanos para virar o placar e não perder mais as rédeas da partida até o fechamento.

A ressaltar ainda o poder de recuperação física do Sesi, que fez uma verdadeira maratona na semifinal diante do Sesc, com um tie-break terminando em 25 a 23, com pouquíssimo tempo para descanso para a decisão.

Ao fim da final, o levantador William, com uma passagem gloriosa pelo Bolívar, fez uma análise da conquista:

– Tenho um carinho incrível pelo Bolívar. Em casa tenho uma camiseta do time na parede. Devo muito ao Javier (Weber), que mudou minha maneira de joga. – disse o Mago, antes de completar: – O Bolívar tem potencial de saque e ataque muito grandes. Nós deveríamos manter a bola em jogo, não poderíamos dar pontos em erros de graças para eles. E foi o que fizemos. Estou muito contente com o resultado final. É uma alegria conquistar um título internacional.

O título também serviu para o Sesi quebrar um jejum, já que vinha de uma sequência de vice-campeonatos em competições nacionais e estaduais nos últimos anos.

– Temos uma equipe muito regular. Estou aqui há três anos e chegamos em várias finais, mas perdemos um monte. Era muito importante ganhar aqui para tirar o peso – disse William, discurso ratificado por Alan:

– O nosso time estava merecendo um título, estávamos batalhando faz tempo. Foi extremamente importante para dar confiança para a Superliga. Fomos para a final nos dois últimos anos. Certeza de que vamos de novo e agora para sermos campeões – completou o oposto.

O Sesc completou o pódio, ao superar na disputa do bronze o Obras de San Juan por 3 a 1.