
Sheilla analisa times brasileiros no Mundial de Clubes e opina: “Falta investimento”
Presente no Mundial de Clubes Feminino de Vôlei no ginásio do Pacaembu em São Paulo (SP) com as filhas gêmeas Liz e Ninna, de 7 anos, a bicampeã olímpica Sheilla falou sobre a disparidade financeira e técnica entre os times brasileiros e italianos na competição. Neste domingo (14/12), o Scandicci ficou com o título após derrotar o Conegliano, de Gabi, na final. Antes, na disputa do bronze, o Osasco São Cristóvão Saúde subiu ao pódio após derrotar o Dentil Praia Clube.
– Principal coisa é o investimento, no voleibol, no esporte. Hoje a gente não consegue nem ter as jogadas da Seleção Brasileira jogando no Brasil, então é difícil times brasileiros competirem. Então para melhorar com certeza tem que ter investimento. A Seleção figura entre os primeiros sempre. Os clubes que estão muito abaixo dos melhores do mundo porque falta investimento – disse Sheilla, em entrevista ao site No Ataque.
A ex-oposta da Seleção Brasileira comemorou o fato de o Brasil sediar o Mundial de Clubes Feminino e Masculino este ano – a competição dos homens acontecerá a partir da próxima terça-feira (16/12), em Belém (PA), com três times brasileiros: o atual campeão Sada Cruzeiro, Vôlei Renata e Praia Clube.
– Achei demais trazer esse Mundial para cá, porque é bom até para a torcida assistir um nível de voleibol diferente que esses times apresentam. Estou feliz demais. Pensei que eu só viria no jogo do Osasco contra o Conegliano, mas minhas filhas pediram para vir nos dois. Elas gostam de assistir, mas normalmente elas cansam, mas elas pediram, vamos ver (risos). Trazer elas para esse mundo que eu vivi tantos anos é muito gostoso. É um mundo que tem muitas mulheres, protagonistas, então quero que elas sempre vivam isso – completou a ex-jogadora.

