Sorteio, desta vez, foi bom para o Brasil

Foram definidos, neste sábado (14/9), os grupos do Campeonato Mundial masculino de vôlei, em 2025, nas Filipinas. E o Brasil tem mais a comemorar do que reclamar do sorteio.

Por conta da atual posição no ranking mundial (sétimo), o Brasil foi o último dos cabeças de chave, ficando no Grupo H. Como cabeça, escapou de enfrentar as seis melhores seleções (Polônia, França, Estados Unidos, Eslovênia, Itália e Japão). Para melhorar, o regulamento do Mundial coloca os dois classificados do Grupo H (Brasil, Sérvia, República Tcheca e China) no caminho de quem avançar no Grupo A. E, neste aspecto, o sorteio foi generoso.

Avançando para as oitavas de final como primeiro ou segundo da sua chave, o Brasil duelará contra Filipinas, Irã, Egito ou Tunísia. E o confronto das quartas será contra um deles ou contra um dos rivais enfrentados no Grupo H.

Em resumo, até as semifinais, o Brasil não enfrentará nenhum rival com ranking melhor do que o dele. Veja a posição no ranking mundial dos times no caminho verde-amarelo até as quartas de final:

7 – Brasil
10 – Sérvia
15 – Irã
18 – República Tcheca
20 – Egito
24 – Tunísia
25 – China
64 – Filipinas

Como comparação, os Grupos C e F podem colocar França, campeã olímpica, e Itália, atual campeã mundial, frente a frente nas oitavas ou quartas de final, tendo a Argentina como outro provável obstáculo.

Medalhistas de bronze em Paris, os Estados Unidos terão Cuba como rival no Grupo D e provavelmente Eslovênia e Alemanha na sequência. Deste cenário deve sair o cruzamento brasileiro em uma provável semifinal.

Por fim, a Polônia, medalhista de prata em Paris, deve precisar passar por Japão e Canadá em busca de uma vaga na semifinal. Animador ou não, vôleifã?

Por Daniel Bortoletto