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Entrevista - 18 de agosto de 2020

Suelle: “Minhas melhores temporadas foram ao lado da Dani”

Em papo com os seguidores, Suelle revela que ainda não fechou com nenhum clube


Em “bate papo” via caixinha dos Stories como os seguidores, a ponteira Suelle, 33 anos, 1,87m, respondeu a algumas perguntas dos fãs, a maioria sobre seu futuro nas quadras. Ela, que vem conversando com o Sesi Bauru, disse que ainda não está fechada no clube paulista para a próxima temporada. “Nada de concreto ainda”, explicou.

Mas dá  pistas de que o futuro pode ser ao lado da levantadora Dani Lins, com quem já jogou no próprio Sesi:

– Minhas melhores temporadas foram ao lado da Dani Lins. Acredito sim em sintonia – disse.

Eleita a melhor ponteira do Mundial de Clubes de 2014, em Zurique, na Suíça, com a camisa do Sesi-SP, Suelle transferiu-se para o voleibol japonês na temporada 2017-18, atuando no Victorina Himeji, onde  foi campeã nacional.

 

Ela passou por uma cirurgia no ombro direito em julho do ano passado e passou a última temporada se recuperando. Ela disse que gostou muito da experiência de atuar no voleibol asiático, pessoalmente, mas que não voltaria a jogar lá.

– Treina muito e é muito diferente do Brasil. Mas foi a maior experiência da minha vida – disse a jogadora, que tem passagem por clubes como Rexona, Osasco, Barueri,  Pinheiros, Praia e São Caetano. Ela passou também pelas seleções de base e adulta.

Confira abaixo as principais respostas da jogadora no bate papo com os seus seguidores:

Um sonho?

Ter uma família

Já teve colega de time que não conversava/suportava?

Sim, mas sempre sendo educada e profissional.

O ombro já está 100%? 

Mecanicamente sim, mas preciso ganhar foça ainda

Tem vontade jogar na Itália?

Sim.

Sabe ou gosta de cozinhar?

Aprendi, porque não gostava e hoje gosto muito.

Pensa em se aposentar com quantos anos?

Meu corpo que vai decidir isso. Hoje quero jogar.

Pontos positivos do isolamento social?

Olhar introspecto, autoanálise, tempo em família, oportunidade de acabar aquele livro, que estava empoeirado ou aquele curso que você tanto queria fazer. Criar, reinventar, se namorar, amar e ter empatia.

Um sonho?

Ter minha família.

Namora?

Não.

Já tem time para a próxima temporada?

Não.

Qual sua maior conquista dentro e fora do esporte?

Ser campeã da liga e convocação para a seleção. Fora, ter saído cedo de casa para correr atrás do que eu acreditava.

Quer ser a melhor ponteira do Mundial de Clubes de novo?

Com certeza. Se já aconteceu uma vez é porque é possível.

Brasil tem chance de chegar à final das olimpíadas tanto no feminino quanto no masculino?

Isso vai depender muito do momento que a Seleção vai estar ano que vem.  Brasil sempre brigou por títulos e tenho certeza que vai trabalhar duro para isso acontecer.

Me ajuda a melhorar meu vôlei?

Modele atletas de alta performance. Acredite em você. Frequência e aperfeiçoamento. Foco no seu objetivo. Suporte as dificuldades. Com certeza você vai melhorar.

Qual a probabilidade de você ficar com uma pessoa do mesmo sexo?

70/30.

Bebe muito?

Não.

O que o vôlei é na sua vida?

Tudo! Foi que me tirou de uma vida muito difícil. Através dele realizei todos os meus sonhos.

O que pensa em fazer depois que parar de jogar?

Me formar ensino superior e empreender.

Já se relacionou com alguém do mesmo sexo?

Não.

Prefere praia ou piscina?

Praia.

O que o esporte te proporcionou e te privou?

Proporcionou mudança de vida, realizações, reconhecimento, cirurgias (hahaha). Me privou da família, dedicação aos estudos, lazer em vários momentos…

Pretende ser mãe com que idade?

Essa responsabilidade só terei quando encontrar um bom companheiro, antes de um bom pai.

Já ficou com algum fã?

Sim.

Acredita que o passado te fez uma mulher mais forte e madura?

Sim. Mas só aprendi com os erros quando tomei consciência deles.