Superliga B começa com 20 de olho em 4 vagas na elite
Competições masculina e feminina começarão neste fim de semana
A temporada 2022 da Superliga B começa nesta sexta-feira (21/1) com 10 equipes de cada gênero brigando por duas vagas por naipe na elite do vôlei nacional, vários deles muito tradicionais (Minas, Flamengo, São Caetano, Suzano, por exemplo) e atrações dentro e fora de quadra.
A campeã olímpica em Pequim-2008 Sassá é a capitã do Abel/Moda Brusque (SC). Os experientes Lorena e Riad defendem Vila Nova (GO) e Suzano Vôlei (SP), respectivamente. Entre os novos talentos, estarão em quadra seis jogadores campeões do Pan-Americano Júnior com a Seleção Brasileira sub-23 no ano passado: o levantador Gustavo Orlando e os ponteiros Samuel Neufeld e Felipe Varela, do Minas Náutico (MG); o levantador Rafael Forster, do Niterói Vôlei Clube (RJ); e o central Pietro Santos e o ponteiro Maicon França, do Uberlândia Vôlei/Praia Clube/Sada (MG).
Segundo a CBV, todas as partidas da fase semifinal e a grande decisão terão transmissão ao vivo.
– Preparamos uma edição com maior número de clubes, 10 em cada gênero, mantendo o formato de todos contra todos em turno único. Isso permite as disputas da Superliga C e da Superliga B na mesma temporada, com uma competição mais plural, com maior sustentabilidade e a presença de voleibol de alto nível em todas as regiões do Brasil. Temos representantes de sete estados de quatro regiões do país. A Superliga B tem nível próximo ao da Superliga e podemos crescer ainda mais, com maior quantidade de atletas jogando em alto nível – diz o diretor de Superliga e Novos Negócios da CBV, Marcelo Hargreaves.
Além das atrações dentro da quadra, nomes fortes também fora delas. Luiz Carlos Kadylac, novo treinador da Seleção sub-19 masculina do Brasil, estará à frente da equipe de Uberlândia. A lista de treinadores também tem nomes como Ângelo Vercesi, do Vôlei Futuro (SP), com passagens por equipes da Turquia, Itália, Azerbaijão, Croácia e Bielorrússia. Campeão da Superliga masculina com o Funvic, Maurício Thomas retoma o projeto do time feminino em Brusque. Alessandro Fadul, com muita experiência em grandes competições nacionais, comanda Suzano.
As disputas masculina e feminina têm turno único de nove rodadas, com todos os participantes jogando entre si. Os quatro melhores garantem vaga nas semifinais, que serão decididas em melhor de três partidas. A final será em jogo único na casa da equipe de melhor campanha. Os finalistas garantem o acesso na Superliga 2022/2023.
A competição feminina, que começa nesta sexta-feira (21/1), chega à nona edição com a maior quantidade de times desde a sua criação. Estão na briga pelo acesso Abel/Moda Brusque (SC), AGEE Atacadão São Carlos (SP), Sada/Tambasa/Argos (MG) e Sesi-SP, que vieram da Superliga C, além de Bluvolei Furb SME (SC), Bradesco Esportes (SP), Clube de Regatas do Flamengo (RJ), FEAC AFV Franca (SP), Minas Náutico (MG) e Energis 8 São Caetano (SP).
No sábado (22/1), começa a disputa da 11ª edição masculina. Aprov/Chapecó (SC), Instituto Cuca (CE), Minas Náutico (MG), Suzano Vôlei (SP) e Uberlândia Vôlei/Praia Clube/Sada (MG) vieram da Superliga C. Eles se unem a Juiz de Vôlei (MG), Niterói Vôlei Clube (RJ), SMEL Araucária ASPMA Berneck (PR), Vila Nova (GO) e Vôlei Futuro (SP).