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Tabach: “Quem quer ser campeão não escolhe adversário”

Assistente técnico de Renan, Ricardo Tabach comenta as dificuldades da fase final da VNL


O assistente técnico da Seleção Brasileira masculina, Ricardo Tabach, bicampeão olímpico como auxiliar de Bernardinho (Atenas-2004 e Rio-2016), tricampeão mundial (2002, 2006 e 2010) e atualmente na comissão  de Renan Dal Zotto, comentou sobre a Polônia, líder do ranking mundial, ser a adversária do Brasil nas quartas de final da VNL. A partida está marcada para o dia 20 de julho, na cidade polonesa de Gdansk, às 15h (horário de Brasília).

“Após 21 dias fora de casa e 40 horas de viagem, chegamos em casa. Teremos outras 40 horas para tirar o avião das costas na companhia de nossas famílias, e em seguida iniciarmos a preparação em Saquarema para a fase de mata-matas contra a Polônia, que jogará em casa numa arena lotada com 14 mil fanáticos torcedores, o que para quem gosta de um belo espetáculo de voleibol se torna imperdível” escreveu Tabach em suas redes sociais.

O Brasil busca o segundo título da competição. Venceu a Polônia por 3 a 1 em 2021, na cidade de Rimini, na Itália. A VNL substituiu a antiga Liga Mundial, a partir de 2018. De lá pra cá, a Rússia – banida das competições internacionais desde o ano passado por conta da guerra contra a Ucrânia – venceu duas vezes, em 2018 e 2019 e a França, atual campeã olímpica, ergueu a taça em 2022.

“Todos os 8 classificados podem ser campeões, portanto dizer que seria melhor enfrentar x ou y não altera o equilíbrio que serão todos os cruzamentos. E, neste nível, quem quer ser campeão não escolhe adversário. Bora treinar e fazer de tudo para colocar água na vodka deles!”, completou Tabach.

O Brasil se classificou para a fase final da VNL na sexta colocação, com 8 vitórias e 4 derrotas – para Cuba, Itália, Polônia e Japão. A Polônia perdeu apenas dois jogos até agora na competição: para Estados Unidos e Sérvia.