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Destaques - Tóquio-2020 - 8 de agosto de 2021

Time Brasil encerra Olimpíada de Tóquio com recordes

País terminou em sua melhor posição no quadro de medalhas


Recorde de medalhas conquistadas (21); maior número de ouros em uma edição (7), igualando o Rio-2016; e pódios em 13 modalidades, outra marca inédita no evento. É dessa forma que o Time Brasil encerra a melhor participação de sua história em Jogos Olímpicos, em 12° lugar no quadro de medalhas (7 ouros, 6 pratas e 8 bronzes).

– Entregamos o que tínhamos como meta, que era superar o Rio 2016. Estar em 12° lugar no mundo, numa competição com 206 países, é um índice importante. Tenho convicção que o trabalho foi feito com muito gosto, vontade e determinação. Entregamos o que tínhamos como meta, e estamos satisfeitos com o resultado – disse o presidente do COB, Paulo Wanderley.

Esta é apenas a segunda vez que um país apresenta melhora de resultados após ter sediado os Jogos na edição anterior. Antes, somente a Grã-Bretanha havia alcançado tal feito: abrigou o evento em Londres-2012 e obteve um desempenho superior no Rio-2016.

Um dos trunfos desta campanha do Time Brasil foi o desempenho feminino. Pela primeira vez, as brasileiras conquistaram 3 ouros em uma edição e totalizaram nove pódios (foram ainda 4 pratas e 2 bronzes). Ao todo, as mulheres conquistaram 42,3% das medalhas do país, superando os 41,2% de Pequim-2008 (2 ouros, 1 prata e 4 bronzes).

– Tivemos uma evolução consistente no quadro de medalhas nas últimas quatro edições dos Jogos. Os números são extremamente relevantes no cenário internacional. Um dos principais objetivos desta Missão era oferecer momentos de alegria e emoção à população brasileira, em relação aos atletas, ao país e à valorização do brasileiro. Alcançar isso é motivo de satisfação para o COB – falou o diretor de esportes do COB, Jorge Bichara.

– Esse é o caminho natural, já que de uns anos para cá, as mulheres têm tido mais espaço e, consequentemente, o apoio está aumentando aos poucos. É o reflexo de que as mulheres estarem se destacando cada vez mais. É um trabalho contínuo e o caminho ainda é longo para se chegar à igualdade com os homens. Espero que essas Olimpíadas sirvam de exemplo e que, daqui para frente, a visibilidade das mulheres aumente e o apoio também – concluiu Rosamaria, medalhista de prata no vôlei.

Após esses resultados, o COB oferecerá aos medalhistas olímpicos as maiores premiações em dinheiro já distribuídas pela entidade: foram R$ 250 mil aos campeões em provas individuais, R$ 500 mil para duplas e R$ 750 mil aos esportes coletivos. Em cada categoria, os vice-campeões vão receber 60% deste valor e os medalhistas de bronze, 40%.

PANDEMIA

O COB também fesjejou os resultados na precaução contra o coronavírus. Nenhum caso positivo foi registrado na delegação brasileira durante os Jogos. E, mesmo com boa parte dos integrantes vacinada, os cuidados com a saúde seguiram sendo os mesmos: testagem diária obrigatória e monitoramento dos riscos pela equipe médica, entre outras medidas.

– E o nosso protocolo também seguirá com o monitoramento por 14 dias no retorno ao Brasil. Vamos monitorar a nossa delegação e ver se há algum sintoma porque, querendo ou não, todos vão enfrentar uma viagem de mais de 24 horas para voltar ao Brasil – explicou a infectologista Beatriz Perondi, que integrou a Missão brasileira pela primeira vez.