Turquia
Home Destaques Turquia, em casa, sonha com conquista inédita
Destaques - Liga das Nações - 12 de julho de 2022

Turquia, em casa, sonha com conquista inédita

País está acostumado a disputar medalhas, mas nunca conseguiu a de ouro


Referência no assunto clubes no vôlei feminino, a Turquia almeja neste ciclo olímpico se firmar como top também entre as seleções. E sonha em dar o primeiro passo diante de sua fanática torcida. Em Ankara, a seleção dirigida por Giovanni Guidetti busca conquistar seu maior título da história nesta Liga das Nações de 2022.

As turcas jogarão na quinta-feira diante da Tailândia, na disputa por um lugar nas semifinais. Na história da VNL, o treinador italiano conduziu a equipe à semi em todas as edições. Em 2018, na melhor participação, a Turquia foi até a final, perdendo o título para os Estados Unidos no tie-break. No ano seguinte, 2019, derrota para a China na disputa pelo terceiro lugar. No ano passado, na bolha de Rimini, na retomada da competição após a paralisação por conta da pandemia em 2020, a Turquia faturou a medalha de bronze, ao superar o Japão. Vale lembrar que os Estados Unidos conquistaram os três títulos disputados depois a mudança de Grand Prix para Liga das Nações.

No ano passado, no Campeonato Europeu, a Turquia voltou a subir no pódio, com o terceiro lugar ao vencer a Holanda. Na competição continental, o melhor resultado turco foi a medalha de prata em 2003 e 2019.

Para encerrar o jejum de grandes conquistas, Guidetti anunciou nesta terça as 14 escolhidas para a fase final. Confira as inscritas:

Levantadoras: Canzu Ozbay e Elif Sahin

Opostos: Ebrar Karakurt e Meryem Boz

Pontas: Hande Baladin, Meliha Ismailoglu, Tugba Senoglu, Saliha Sahin e Ilkin Aydin

Centrais: Eda Erdem, Zehra Gunes e Beyza Arici

Líberos: Simge Akoz e Ayça Aykac

Com a expectativa de quebrar o tabu, a Turquia aposta suas fichas na jovem oposto Ebrar Karakurt. Segunda maior pontuadora na edição passada, ela ocupa até aqui o sétimo lugar, com 194 pontos, atrás de Britt Herbots (BEL) com 306, Sarina Koga (JAP) com 243, Yingying Li (CHN) com 232, Kokram Pimpichaya (TAI) com 218, Kiera Van Ryk (CAN) com 212, e Moksri Chatchu-on (TAI) com 202. Com a costumeira oscilação das ponteiras, a performance de Karakurt torna-se ainda mais necessária.