Turquia: terremoto mata mais de 3600. Vôlei está suspenso
Algumas jogadoras brasileiras fizeram postagens em redes sociais
Um forte terremoto atingiu, na madrugada desta segunda-feira, a região centro-sul da Turquia, com desdobramentos em países vizinhos como a Síria, o Líbano, o Chipre e Israel. De acordo com as primeiras informações, são mais de 3600 mortos e 17 mil feridos, principalmente nos territórios turco e sírio. As autoridades admitem, infelizmente, que os números podem ser bem maiores, já que são milhares de desaparecidos.
De acordo com serviços sismológicos, o terremoto principal teve magnitude de 7,9 na escala Richter, que vai até 9. Na sequência, tremores secundários, minutos após o primeiro, chegaram a 6,7. As principais regiões afetadas na Turquia são Kahramanmaraş, Hatay, Kilis, Gaziantep, Adana, Osmaniye, Diyarbakir, Malatya, Adiyaman e Sanliurfa. Vários prédios desabaram.
A Federação Turca de Vôlei anunciou a morte da Naz Terzi, jovem jogadora do Set Volleyball Junior A. Todas as atividades da modalidade no país estão suspensas até segunda ordem.
“As novas datas das competições adiadas serão anunciadas nos próximos dias”, diz o comunicado.
Pelas redes sociais, algumas jogadoras brasileiras já tranquilizaram fãs e familiares, como Gabi e Bia.
“Estamos bem por aqui, mas acompanhando as notícias com muita tristeza e rezando por todos”, postou Gabi, do Vakifbank, que mora em Istambul, distante do epicentro, assim como Macris e Ana Cristina, do Fenerbahce.
A levantadora usou as redes sociais para pedir orações para o povo turco.
Já a central Bia, do Kuzeyboru, em sua primeira temporada na Turquia, acordou de madrugada e precisou se abrigar no carro. Ela mora mais perto da região dos tremores mais fortes.
– Acordei aqui na Turquia, recebi bastante mensagem do terremoto. Era 4h20, acordei, estava tudo balançado. Não estava entendendo muito bem. Peguei o telefone e vi muitas mensagens. Aconteceu uma segunda vez, pediram para todo mundo sair do prédio, ficar nos carros. Estava nevando bastante. Passaram uns 40 minutos e pediram para voltarmos para o prédio. Na nossa cidade sentimos um terremoto de 6,0, 5,8… Confesso que na segunda vez deu bastante medo – falou Bia.
PS: Atualizado às 18h