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Destaques - Entrevista - Especiais - 27 de dezembro de 2018

Um papo com Mayany, uma das revelações do Brasil em 2018


Dificilmente o ano de 2018 não estará entre os mais importantes da carreira de Mayany.

A central ganhou espaço no Minas, assumiu a titularidade durante o Campeonato Mundial e saiu da China com a medalha de prata e o prêmio de uma das melhores centrais da competição.

Muita coisa para a jovem de 22 anos.

Mayany Cristina Araújo de Souza nasceu em Resende, no Rio de Janeiro. Começou a jogar na cidade após ser descoberta por Kely, medalhista de bronze com a Seleção feminina na Olimpíada de Sydney, em 2000.

Passou pelo Botafogo e pelo São José dos Campos antes de desembarcar em Belo Horizonte, em 2016, iniciando a trajetória pelo Minas Tênis Clube.

Pelas Seleções Brasileiras de base, já conquistou um título sul-americano, fazendo parte do time ideal da competição.

Com 1,85m, ela não está entre as mais altas da posição, mas compensa com velocidade no deslocamento. E é elogiada por quem a acompanha de perto no dia a dia, deixando a impressão que o 2018 dos sonhos é apenas o primeiro passo para uma carreira em ascensão.

Confira abaixo o bate-papo com Mayany.

1 – O Minas voltou para o Brasil com o vice-campeonato mundial. Pelo nível dos rivais, ficou a sensação de dever cumprido?

Na minha opinião, sim. Claro que queríamos voltar com a medalha de ouro, mas ter chegado em uma final de Mundial com os times que enfrentamos e ter ficado com a medalha de segundo lugar foi dever cumprido para mim, sim!

2 – O que representou para você fazer parte da seleção do Mundial?

Ah, representa muito. Ganhar um prêmio ao lado das melhores do mundo é uma coisa sem explicação. Fico muito feliz e honrada. Isso me dá uma motivação a mais para continuar buscando o meu espaço.

Mayany entre as melhores do Mundial (FIVB Divulgação)

3 – Você entrou muito bem na semifinal contra o Eczacibasi e ganhou a condição de titular da Mara na final. Quando soube que sairia jogando? Lavarini teve uma conversa contigo antes?

Na verdade, soube pouco antes de o jogo começar, no fim do aquecimento. Ele não conversou comigo antes, mas uma coisa que ele sempre fala: “precisamos estar sempre preparadas para qualquer ocasião”. E eu estou pronta para todas elas.

4 – A sérvia Rasic é atualmente a melhor ou uma das melhores jogadoras da posição. Quais características dela você gostaria de agregar mais ao seu jogo?

Sem dúvidas umas das melhores, né? De tudo um pouco, mas acho o ataque dela muito bom. Acredito que seria bom para melhorar meu jogo!

Mayany em ação no Mundial (FIVB Divulgação)

5 – Qual meio de rede do passado ou do presente é uma inspiração para você? Por quais motivos?

Tenho duas que admiro demais: a Fabi, do Dentil/Praia Clube, e a Carol Gattaz, com quem estou sempre ao lado. As duas, para mim, são maravilhosas.

6 – Me conte um pouco do seu início de carreira, por favor.

Comecei porque a ex-jogadora de vôlei Kely Kolasco me viu andando pela rua e me chamou para começar a jogar vôlei. Resolvi começar, lá em minha cidade, Resende. Fui ao primeiro treino e me apaixonei por esse esporte. Ali já sabia o que realmente queria fazer da vida e me dediquei ao máximo. Felizmente, acho que fiz a escolha certa.

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