Home Mundial de Clubes Vakifbank comprova força e conquista o bi mundial consecutivo
Mundial de Clubes - 9 de dezembro de 2018

Vakifbank comprova força e conquista o bi mundial consecutivo

Minas conseguiu equilibrar ações em parte no jogo, mas não o suficiente para vencer


Ainda não foi desta vez que o Vakifbank foi destronado do trono de melhor equipe feminina do planeta.

Neste domingo, em Shaoxing, na China, vitória das turcas sobre o Minas por 3 sets a 0 na final do Campeonato Mundial de Clubes de 2018, parciais de 25-23, 25-21 e 25-19.

Um triunfo categórico para reafirmar quem manda no mundo do vôlei na atualidade. O Vakifbank agora é bicampeão mundial seguido (terceiro na história), além de ostentar os títulos europeu, turco e da copa… Ou seja: não tem para ninguém.

Foi também a quarta vez consecutiva que a Turquia faturou o Mundial: Eczacibasi em 2015 e 2016 e agora a dobradinha do Vakifbank.

O que o Minas deveria ter feito para ter conseguido o feito de bater o timaço de Ting Zhu, Sloetjes, Rasic, Robinson, Orge & Cia ?

  • Ter conseguido uma estabilidade maior do passe. Em alguns momentos, as oscilações no fundamento fizeram o Vakifbank abrir boa vantagem no placar. E aí ficou difícil reagir.
  • Natália, após os 31 pontos da semifinal, não conseguiu ter o mesmo aproveitamento no ataque.
  • Stefano Lavarini pediu, em vários tempos, coragem no saque. Ele sabia que a quebra na recepção turca era a brecha que o Minas tinha. O time, porém, não conseguiu desestabilizar a linha com Zhu, Orge e Robinson.
A quase imparável Ting Zhu (FIVB Divulgação)

Talvez isso fosse suficiente para equilibrar mais a decisão. E para vencer?

O Vakifbank demonstrou um volume de jogo absurdo. A líbero turca Orge jogou a partida da vida. Rasic e Gunes quase não erraram as bolas rápidas pelo meio. Ting Zhu é Ting Zhu sempre, deixando sua colaboração de dois dígitos na pontuação, e ainda jogando em casa, apoiada pela fanática torcida chinesa e demonstrando no semblante que a vitória era questão de honra. Robinson assumiu um protagonismo no ataque que costuma ser de Sloetjes. E olha que a americana, que atua como líbero na seleção, está com o joelho contundido.

Tudo isso ajuda a valorizar a campanha do Minas na competição. A virada sobre o Eczacibasi foi histórica e nunca será esquecida. Macris definitivamente se coloca como a melhor levantadora do país na atualidade. Gabi e Natália, vindas de problemas físicos, já deram sinais de melhoria e têm muito a oferecer ao clube. Mayany e Bruna Honório não sentiram o peso de uma competição deste nível. Lavarini tem mais a tirar deste elenco. E talvez, no próximo ano, tentar mais uma vez desbancar o poderoso e hegemônico Vakifbank.