
Velasco festeja conquista italiana sem “jogar o melhor”
Três competições no comando da seleção feminina da Itália de vôlei e três títulos. Uma sequência de 29 vitórias seguidas para faturar duas edições da Liga das Nações (VNL) e um ouro olímpico. Esse é o atual retrospecto da era Julio Velasco.
Após vencer o Brasil de virada, em Lodz (POL), neste domingo (27/7), o experiente comandante fez uma análise da final da VNL de 2025. Ele admitiu que a performance não foi das melhores, principalmente por conta do excesso de erros: 28.
– A final foi muito difícil e o Brasil nunca desistiu. Não jogamos o nosso melhor vôlei, mas lutamos o tempo todo e nossas jogadoras do banco puderam entrar e fazer a diferença para nós. Estou muito orgulhoso do grupo. Este é um elenco especial de jogadoras, que tem muito talento, mas também uma grande mentalidade e vontade de trabalhar duro todos os dias – comentou Velasco.
Durante a final de hoje, o técnico perdeu a ponteira Alice Degradi, lesionada. A substituta Stella Nervini entrou bem. A troca de Paola Egonu por Ekaterina Antropova também manteve um nível altíssimo na saída de rede. Já Carlota Cambi terminou o quarto set em quadra no lugar de Alessia Orro no levantamento.
Agora o foco passa a ser o Campeonato Mundial, na Tailândia, a partir do fim do mês de agosto.
– Sabemos que semanas desafiadoras nos esperam, todos os nossos adversários farão o possível para nos vencer. Quando você está no topo, todos têm a ambição de ultrapassá-lo. Faremos o nosso melhor para nos prepararmos da melhor maneira possível para o Mundial na Tailândia.