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Coluna - 24 de outubro de 2022

Vim, vi, venci! Gabi!

Texto de Daniel Bortoletto sobre a nova conquista de Gabi na carreira


A frase inicial do título desta coluna é atribuída ao imperador romano Júlio César, por volta de 47 a.C., após vencer uma batalha. Poderosa, a expressão sobrevive aos séculos e se adapta aos novos tempos. No vôlei moderno, ela pode ser utilizada pela ponteira Gabi em sua passagem pelo Vakifbank, o principal clube de vôlei feminino do mundo.

Aos 28 anos, Gabi acaba de ser confirmada como capitã do Vakif para a temporada 2022/2023. E tal responsabilidade é dada apenas para quem “veio, viu e venceu” no clube turco.

Além dos incontáveis títulos – no último ano foram de todos os torneios disputados pelo time – e prêmios individuais, como o de MVP da Champions League, Gabi se transformou em líder nas três temporada da atual passagem pelo Vakifbank. Ganhou ainda mais respeito de companheiras de equipe, da comissão técnica e até de adversárias. Transformou-se em exemplo. É aquela que todos apontam o dedo e dizem: “Façam como ela faz”; “Ouçam o que ela diz”. “Sigam seus passos”.

Primeira estrangeira a ser capitã do Vakif, Gabi mostra, ano após ano, um tamanho cada vez maior no cenário do vôlei mundial. Uma conquista pelas atuações dentro de quadra e pela postura fora dela. Não à toa foi a escolhida por José Roberto Guimarães para ser a capitã da Seleção Brasileira neste ciclo olímpico até Paris-2024, em um processo difícil de renovação, com necessidade absoluta de ter uma referência para quem está chegando agora no grupo. Em resumo, ganham o Vakifbank e o Brasil com a nova capitã.

Se o texto já começou com uma frase de efeito, vou encerrá-lo com outra: o céu é o limite, Gabi!

Por Daniel Bortoletto