
Vôlei brasileiro “busca descobrir quem é” em novo ciclo
A Seleção Brasileira masculina de vôlei iniciará, nesta quarta-feira (11/6), o ciclo olímpico para Los Angeles-2028. A partida contra o Irã, a partir das 17h30, no Ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, pela abertura da Liga das Nações, abre um novo trabalho com necessidade de mudanças em busca da retomada dos bons resultados.
No ciclo passado, o Brasil patinou, perdeu espaço, ficou fora da disputa por medalha em torneios internacionais e viu até a hegemonia sul-americana cair diante da Argentina. Atualmente ocupa a sétima colocação no ranking mundial. E assim um processo de renovação, algo que poderia ter sido mais gradual nos últimos anos, agora acontecerá de forma mais intensa.
Não fazem parte deste início de trabalho nomes como Bruninho, Lucão, Leal, Thales, referências de outros tempos. Bernardinho, que reassumiu a Seleção no ano passado, entende os desafios deste processo de mudança. E admite que o caminho até Los Angeles será repleto de dúvidas e provações:
– Precisamos descobrir quem somos, o que o podemos fazer. Temos grandes lições para aprender até lá – comentou o treinador.
Nas últimas semanas, em Saquarema, Bernardinho começou a montagem de uma nova espinha dorsal para a Seleção de vôlei. Em dois jogos-treino com o também renovado time dos Estados Unidos, ele escalou a formação titular com Cachopa, Darlan, Honorato, Lukas Bergmann, Flávio, Judson e Maique. Nomes já presentes no ciclo anterior, mas agora com um novo status de protagonismo.
E, com eles, chega uma geração mais alta, mais jovem e com muito potencial. Maicon, Paulo, Pietro, Arthur Bento, apenas para citar alguns. A safra é talentosa, mas precisará de um pouco de tempo para dar frutos.