Vôlei Renata “sonha grande” na estreia internacional

O Vôlei Renata conheceu seu caminho no Campeonato Sul-Americano de Clubes de 2022, que acontece em Contagem (MG), entre os dias 2 e 6 de março. A estreia do time campineiro será contra os bolivianos do Club San Martin, no próximo dia 2/3 (quarta-feira), no Ginásio do Riacho. No Grupo C da competição, os comandados do técnico Marcos Pacheco também enfrentarão o Policial Voley, da Argentina, no dia 3.

O Sul-Americano de 2022 terá nove equipes, divididas em três grupos. O primeiro colocado de cada chave avança direto à semifinal, assim como o melhor segundo colocado. As semifinais estão programadas para acontecerem dia 05. A competição acontece entre os dias 02 e 06 de março, em Contagem (confira a tabela completa do Sul-Americano).

– É uma competição internacional, a principal do continente, que dá a possibilidade de jogar um Mundial, o que, para nós, seria sensacional. É um torneio tiro curto, de uma intensidade grande, com três times no grupo, apenas um avançando para semifinal. É um torneio que a gente tem possibilidade de pensar grande em termos de conquista. Estou contente por comandar o projeto nesse momento e tenho uma expectativa ótima de buscar mais um resultado expressivo na temporada – comenta Pacheco.

O Sul-Americano será o primeiro torneio internacional da história do projeto campineiro, fundado há mais de 12 anos. Apesar da “estreia”, a equipe realizou amistosos internacionais, o primeiro deles sob o comando do atual treinador. Na temporada 2012/2013, o time bateu o Panasonic Panthers, do Japão, por 3 a 2. Em 2014, também em amistoso, vitória sobre a seleção japonesa, por 3 a 1. Os dois jogos aconteceram no Taquaral.

– Foi um jogo bem marcante, experiência bacana, por estarmos enfrentando uma equipe com uma maneira diferente de jogar, com uma cultura que visa à construção do jogo da defesa para o ataque, então foi muito enriquecedor para todos – acrescenta.

Em seu vasto currículo de conquistas, Pacheco tem um título Sul-Americano. Comandando o projeto da Cimed, em Florianópolis, o treinador levantou o troféu em 2008 depois de uma final emocionante.

– Na época, fazia 17 anos que não havia um Mundial de Clubes, então foi feito um Sul-Americano às pressas, com quatro equipes do Brasil e quatro de fora. Fizemos a final contra São Bernardo, foi um jogo emocionante, inesquecível, cheio de alternativas, decidido no tie-break, e, com o título, acabamos disputando o Mundial, que aconteceu em Doha, no Qatar. No ano seguinte tivemos a oportunidade de disputar novamente a final continental. Enfrentamos o Bolívar, na Argentina, e acabamos perdendo. Tive a alegria extrema de ganhar um ano e no seguinte perder. São vivências, experiências, que carrego para toda vida = relembra.

Antes do Sul-Americano, o Vôlei Renata tem dois compromissos pela Superliga. Na próxima quarta-feira (23/2), os campineiros encaram o Goiás, fora de casa. No sábado (26/2), a equipe comandada por Marcos Pacheco receberá o Montes Claros América, às 14 horas, no Ginásio do Taquaral.