Vôlei Renata terá reforços jovens para 22/23

O Vôlei Renata encerrou, nesta segunda-feira, a temporada 2021/2022 com a eliminação para o Sesi nas quartas de final da Superliga 1XBET masculina, tendo conquistado o bicampeonato paulista e o vice na Copa Brasil. Agora, para continuar entre os melhores do país, passará por mudanças.

E, a partir das escolhas já feitas no mercado, terá um time mais jovem. Na saída de rede, uma das novidades será Felipe Roque. Depois de perder a atual temporada por conta da recuperação de cirurgia no joelho, o canhoto de 24 anos e 2,12m, que não chegou a atuar com a camisa do Funvic/Natal, chegará para o lugar do veterano campeão olímpico Evandro, de 38.

Felipe Roque acabou deixando o projeto potiguar semanas depois do Campeonato Mundial de Betim. Desde então, ficou se tratando para poder voltar a jogar. Deverá estar na convocação para a Liga dos Nações, já que era um dos atletas de confiança comissão técnica até se lesionar durante a última VNL, na Itália.

Na ponta, mais um jovem a caminho de Campinas: João Franck, 23 anos, semifinalista da atual Superliga com o Vedacit Guarulhos. Capitão da Seleção sub-23 no último Pan, o jogador de 2,03m está inclusive no radar de Renan Dal Zotto para a Seleção adulta.

Já para substituir Lucão, 36 anos, reforço do Sada Cruzeiro, o escolhido foi outro jovem: Felipe Brito. Depois de terminar a formação na Brigham Young University e se destacar na NCAA, nos Estados Unidos, ele defendeu o Funvic/Natal. Coincidentemente, ele e o campeão olímpico em 2016 terminaram com o mesmo número de bloqueios na atual Superliga: 35.

O Vôlei Renata também manterá boa parte de sua base titular, como o levantador Demian Gonzalez, o líbero Alê e o central Barreto. E o Adriano? O leitor mais atento deve estar curioso. Um dos principais nomes da nova geração brasileira, o ponteiro também faz parte da estratégia para a próxima temporada e ainda tem um ano de contrato. Mas o talento já demonstrado no Vôlei UM Itapetininga, nas Seleções e agora no Vôlei Renata desperta interesse de times estrangeiros, aceitando pagar a multa de rescisão. Segundo apurou o Web Vôlei, vem da Itália o maior perigo.