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Destaques - Superliga - 23 de março de 2021

Vôlei UM festeja ano histórico e analisa mudar de cidade


Na sua melhor participação na Superliga masculina em quatro anos de existência, o Vôlei UM/Itapetininga não está preocupado apenas com a disputa das semifinais, a partir do próximo dia 7, em Saquarema, contra o Fiat/Minas. Os gestores do projeto analisam possibilidades para a próxima temporada: na mesa, a possibilidade de seguir em Itapetininga ou levar o time para outra cidade do estado.

O martelo precisará ser batido nas próximas semanas, já que o mercado de atletas está em movimento e uma entrada tardia deixará as opções escassas. Segundo Rodrigo Canhoto, gestor do projeto do Vôlei UM/Itapetininga, os próximos dias serão decisivos.

– Nasci e moro aqui da cidade e se houver a mudança de Itapetininga vou ficar chateado demais. O coração pede para seguir aqui, fomos aos playoffs em todos os anos do projeto. Mas ainda não temos uma definição. Nunca cogitamos sair, mas tenho dúvida de quanto o time é importante para a prefeitura. Mas continuando em Itapetininga ou trocando de cidade o projeto vai continuar forte, isso eu posso garantir. Tenho uma relação próxima com nosso patrocinador máster, ele ama o projeto e estará conosco onde quer que a gente vá – disse Canhoto ao Web Vôlei.

Uma das conversas em andamento é com Ricardo Navajas. O ex-treinador e atual dirigente, protagonista em projetos vitoriosos como Suzano e Taubaté, tem interesse de levar uma equipe já existente, da elite nacional, para uma cidade do interior paulista, com a possibilidade de aumento do orçamento.

– Conheço muito bem o Ricardo. Foi meu primeiro técnico em Suzano e ele pode chegar para somar. Hoje nosso projeto precisa crescer na parte orçamentária, para podermos valorizar quem se destaca aqui. É muito difícil ver o pessoal se destacar aqui e não conseguir segurar muita gente para a temporada seguinte. Com a repercussão absurda de estar na semifinal da Superliga, não temos como brigar com outros projetos. Por isso é importante, neste momento, fazer com que mais patrocinadores acreditem em contratos de médio prazo, para que tenhamos dois, três anos de estabilidade – complementou Canhoto.

Um dos pilares para a próxima temporada é a manutenção do técnico Peu Uehara.

– Tinha boas referências dele, mas depois de iniciar o trabalho a admiração aumentou. Sabe aquela coisa de o atleta jogar pelo técnico, acreditar nas palavras dele? É isso que vemos aqui. Peu é um técnico que merece ser valorizado – comentou Canhoto.