Vôlei UM/Itapetininga surpreende o Sesi

A quinta rodada do returno da Superliga Banco do Brasil masculina começou com uma zebra. Na noite desta quarta-feira, o Vôlei UM/Itapetininga derrotou o Sesi por 3 sets a 0 (26-24, 25-16 e 25-17).

As duas últimas parciais comprovam a superioridade da equipe comandada por Peu Uehara na partida. Difícil até destacar apenas um fundamento: foram 10 pontos de bloqueio, muito volume de jogo na defesa, saque eficiente e confiança de sobra do jovem elenco.

O oposto Gabriel Cândido, autor de 14 pontos, 12 deles no ataque, foi eleito o melhor em quadra e faturou o Troféu VivaVôlei.

– A gente não vinha fazendo bons jogos, pegando pedreiras, enfrentando campeões olímpicos, como foi contra o Sada Cruzeiro, por exemplo. Mas hoje a união fez a diferença e foi um resultado muito importante para a gente – analisou Gabriel.

O quinto triunfo coloca o time do interior paulista perto do G8. Agora com 16 pontos, o Itapetininga está um atrás do Denk Maringá, que neste quinta-feira enfrentará o Sada Cruzeiro. O Sesi, com a derrota, estacionou nos 30 e pode perder o terceiro lugar para o Sesc (que derrotou o Vôlei Renata, em Campinas, no encerramento da rodada). Confira aqui a classificação.

Após conquistar a Copa Libertadores, no fim de semana, em Buenos Aires, Rubinho resolveu poupar dois titulares: o levantador William e o líbero Murilo. E o time ainda vai reclamar bastante do último ponto do primeiro set, quando a arbitragem marcou desvio no bloqueio após ataque de Gabriel. Os jogadores e a comissão técnica do Sesi reclamaram muito e o replay da TV mostrou o erro: bola foi para foram sem toque.

Na volta, o Sesi recebeu cartões amarelo e vermelho e não mais se encontrou psicologicamente na partida. Por outro lado, Itapetininga teve uma atuação digna dos grandes do vôlei brasileiro e com muitos méritos fechando em 3 a 0.

– Itapetininga foi superior em toda partida. Temos de reconhecer. Baixamos um pouco depois do primeiro set. Foram duas semanas puxadas, time sentiu, mas é bola para frente – analisou Lucas Lóh.