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Seleção Brasileira - 10 de junho de 2025

Volt comemora sucesso instantâneo da camisa da Seleção de vôlei


Duas semanas foram suficientes para a Volt, nova fornecedora de material esportivo da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), ter todas as expectativas superadas na recém-assinada parceria. Nos cinco dias da Liga das Nações feminina (VNL), no Rio de Janeiro, o público fez fila para comprar a camisa e já torcer uniformizado no Maracanãzinho, esgotou estoques e fez a empresa adiantar a produção para reposição do estoque.

Em entrevista ao Web Vôlei, Rafael Cruz Gallego, diretor de marketing da Volt, comemorou o sucesso imediato. O lançamento oficial dos uniformes aconteceu no último dia 27 de maio, com uma pré-venda para clientes do Banco do Brasil, antes da abertura para o público em geral.

– Tínhamos uma expectativa muito alta nessa parceria com a CBV, mas aqui na VNL a gente viu que ela foi superada. Esperávamos que houvesse essa procura por camisas, procura por uma marca que estivesse mais próxima da CBV. Tínhamos informações de que houve muitos problemas de distribuição com marcas anteriores e tentamos nos preparar o máximo para atender o máximo de pessoas. Por dia, estamos vendendo cerca de mil camisas só aqui no Maracanãzinho. Fora os sites, as lojas físicas que estamos atendendo também. Isso representa 10% das pessoas que vêm assistir ao jogo. É um número altíssimo – comentou Rafael, garantindo reposição para esta semana, quando o Maracanãzinho receberá os jogos da VNL masculina.

No anúncio da parceria, um diferencial revelado foi a produção de peças em todos os tamanhos, atendendo crianças,  homens e mulheres. E foi comum ver torcedores de todas as idades no ponto de venda. O executivo da Volt também se surpreendeu pelo “apetite” da torcida para todos os tipos de produtos.

– Trouxemos muitas peças, algumas foram testes. Por exemplo, a regata masculina. Desde que a Seleção joga com camisa de manga, por exemplo, não se via regata para venda no masculino. Então, a gente adaptou a masculina também com regata. Só que, como se tratava de um teste, produzimos poucas peças e elas esgotaram nos primeiros dias. Esses números vão servir para nos prepararmos agora para os próximos meses. Já vamos entrar em reposição de peças para atender da melhor forma possível.

Por falar em sucesso, a fornecedora viu uma cor de camisa cair no gosto popular durante a Liga das Nações: a azul.

– A cor amarela representa hoje 50% do que a gente produziu. Azul, 25%, e branca, 25%. Só que as vendas de azuis foram 60% a 70% do total. Foi uma das coisas surpreendentes. Tínhamos a previsão de que a amarela, por ser a camisa 1 e super tradicional do Brasil, fosse a mais vendida. Mas a azul ficou com uma tonalidade muito bonita no conjunto todo. Então, surpreendeu. Já estamos trabalhando na produção de mais peças azuis. É justamente esse teste que entendemos que precisa ser feito para as próximas, conseguindo entender a proporção que é solicitada pelo público – revelou Rafael.

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Nova camisa da Seleção Brasileira de vôlei é vendida em três cores diferentes (CBV Divulgação)

PLANOS PARA O FUTURO

Com 11 clubes de futebol no portfólio, a Volt faz a estreia no vôlei em 2025. E prepara para os próximos meses repetir ações bem-sucedidas na outra modalidade. Entre elas, o lançamento de produtos em datas especiais ou comemorativas, uma linha casual, além de disponibilizar para os vôleifãs os uniformes de treino e os agasalhos usados pelas Seleções.

– Estudamos muito o mercado. Meu pai foi supervisor de vôlei de algumas equipes. Santo André, no masculino, São Bernardo, no feminino. Trabalhou por muitos anos e eu respirava o vôlei. Trabalhei de gandula ali com ele nos jogos. Então, eu conheço já um pouquinho esse universo do vôlei e sempre acompanhei. Mas a gente fez um estudo muito grande, pautado em números, pautado em alguns dados que a CBV nos passou também, e isso ajudou a entender muito melhor esse público. Existe a demanda do casual, existe a demanda de outros uniformes, agasalhos. O uniforme de treino ficou muito bonito, chamou muita atenção, a gente tem visto muitos comentários. Então, edições especiais, comemorativas, então a gente sabe, por exemplo, que o líbero pode usar uma camisa diferente, comemorativa, então tem essa abertura. E a nossa ideia é começar a avançar em tudo isso – adiantou.

Por fim, já conhecedor da ansiedade do vôleifã, o executivo da Volt deixou uma recado para os seus agora novos consumidores:

– Algumas pessoas falam: “Poxa, vocês não se prepararam, o vôleifã não tem um minuto de paz”. Mas o grande recado que queremos passar é que estamos nos preparando, entendendo o público e o mercado. Vamos ter muitas outras peças para serem vendidas até o final do ano.