Vôlei Renata usa tecnologia, realidade virtual e análise cognitiva na pré-temporada
Time campineiro incorpora as novas práticas aos treinamentos tradicionais
Academia, pesos e circuitos físicos. Em meio a isto, realidade virtual, luzes piscantes e computadores. Vale tudo para estar bem preparado para os desafios que vem pela frente no elenco do Vôlei Renata. Por isto, a comissão técnica do time campineiro tem usado a tecnologia como aliado para aprimorar os atletas também fora de quadra.
Entre um trabalho físico e outro, a coach Larissa Zink, da comissão técnica do Vôlei Renata, realizou análises cognitivas de cada atleta usando realidade virtual. O elenco do time campineiro também é estimulado, em exercícios coletivos, a desenvolverem outras habilidades.
Num dos exercícios feito por todo time, entre as corridas, toques e manchetes, os jogadores tem que responder a estímulos visuais que testam tempo de reação, qualidade da reação e visão periférica, entre outros fatores. Dependendo da cor da luz que é acesa, o atleta entra por um lado da quadra e executa um fundamento especificado pela comissão técnica.
– Os testes cognitivos são importantes para entendermos o estado atual de cada um. Estamos entendendo como os atletas funcionam de dentro para fora para, depois, sabermos quais estímulos eles precisam para melhorar a performance em quadra – comentou Larissa, que ainda explicou como a atividade pode ajudar no crescimento do time.
– Estamos colocando no treinamento as estações cognitivas que geram ganhos coletivos como comunicação, atenção conjunta e até solidariedade, pois eles precisam ajudar uns aos outros. Esses aspectos ajudam muito no atual momento, que é de construção de um time – acrescentou.
A coach Larissa Zink faz parte da comissão técnica do time campineiro desde 2011. Na temporada passada, ela introduziu o processo de avaliação cognitiva. Os testes medem cinco grandes competências: qualidade da atenção, qualidade da tomada de decisão, controle de impulsividade, tempo de reação e visão periférica. Os treinamentos ajudam o atleta a desenvolver seu cérebro, de forma que ganhem performance dentro de quadra.
– Acredito que a gente muda aquilo que a gente mede. Quando temos um diagnóstico preciso de como estão estar características, sabemos como atuar em seu desenvolvimento. É isso faz o atleta melhorar – encerrou Larissa.
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