As expectativas de São Caetano para a Superliga
O São Cristóvão Saúde/São Caetano, com estreia marcada na Superliga Feminina para o dia 12 de novembro, contra o Osasco/Audax, em casa -, está bem modificado em relação à última temporada. O time terá a liderança das experientes Ana Cristina, levantadora que veio do Curitiba, e Sonaly, ponta que fará sua quinta temporada na equipe de ABC.
A central Fernanda e a ponta Natália – desperta atenção pela estatura, com seus de 1,93 m -, atuaram por Brasília na última edição da Superliga. Também veio do Osasco a oposta Domingas. A central Gabriela Rocha estava no Dentil/Praia Clube e a central Ju Mello jogou a Superliga B pelo Flamengo.
A líbero, ainda juvenil (tem apenas 19 anos), mas titular do adulto é Paulina (sobrinha da campeã olímpica Fofão). Paulina já atuava no São Cristóvão Saúde/São Caetano, assim como a levantadora Ana Flávia.
– Estou feliz de estar aqui, me sinto bem em poder comandar, ajudar esse time jovem que vem com muita vontade. O meu objetivo é ajudá-las a crescer. São jogadoras com talento, pouca experiência e o ganho para elas aqui, nessa idade, é poder jogar – disse Ana Cristina, de 36.
A equipe – tradicional vitrine para atletas do vôlei brasileiro – tem mais oito juvenis, além da líbero Paulina, de 20 anos. As centrais Lia Mariano e Cíntia de Carvalho (de 2,00 m) e a líbero Giovana da Silva são nascidas em 2000. As pontas Maria Eduarda de Oliveira, a Duda, Flávia Kalusz e Letícia Scherer, bem como a levantadora Luiza Trabussi são nascidas em 1999.
O time iniciou o trabalho para a temporada no fim de maio e usou o Campeonato Paulista para encaixar todas as jogadoras e dar homogeneidade ao grupo na parte física. O time foi eliminado pelo São Paulo/Barueri, nas quartas de final.
– Temos a Ana Cristina, a Sonaly e a Domingas mais experientes, mas também atletas que precisam ganhar vivência como titulares. A Natália teve uma boa experiência como titular em Brasília e busca regularidade. Jogou a Superliga, foi bem e precisa dar sequência porque ponta de 1,93m não é toda hora que a gente acha. A Ju Mello jogou a liga B inteira, tem um pouco mais de experiência. A Fernanda entrou em alguns jogos em Brasília e a Gabriela veio do Praia, mas participou pouco. Precisamos encaixar todo mundo e melhorar alguns fundamentos, como o saque. E temos as juvenis, que estão começando a crescer e precisam de oportunidade – analisou o treinador Fernando Gomes que disputa sua primeira Superliga no comando do time.
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