Flamengo pede e TIM tira o patrocínio do vôlei

Em nota oficial divulgada nesta quarta-feira, a empresa de telefonia TIM revelou ter recebido um pedido do Flamengo para realocar o patrocínio de R$ 4 milhões, via Lei de Incentivo Estadual, do vôlei feminino para o basquete.

É mais um capítulo da relação cada vez mais desgastada entre o Rio de Janeiro Vôlei Clube, nome do projeto liderado por Bernardinho, com o Flamengo (relembre o caso aqui), que já teve saída de dirigente e troca de notas oficiais entre os lados.

“A TIM esclarece que, por solicitação do Flamengo, irá alterar a destinação da verba aprovada junto à Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude do Rio de Janeiro, redirecionando o valor para a equipe de basquete, conforme pedido formal do clube. A operadora reitera seu compromisso de apoio aos esportes olímpicos e com o estrito cumprimento das regras vigentes e, em breve, irá anunciar novos projetos nessa área.”

Quando os dois projetos resolveram se juntar, Bernardinho já tinha o patrocínio do Sesc, menor do que na temporada 2019/2020, mas suficiente para início da montagem do elenco. A junção com o Flamengo serviria para aumentar o orçamento, principalmente com projetos incentivados, como o da TIM.

Para o Rubro-Negro, a oportunidade era vista como um “atalho” para poder disputar títulos também no vôlei, visto que havia retornado à elite do vôlei nacional feminina na temporada passada e tinha conseguido apenas se manter na primeira divisão, sem chegar aos playoffs, posteriormente adiados por conta da pandemia.

FORA DA GÁVEA

Com três jogos alterados na Superliga por conta de múltiplos casos de coronavírus no elenco, o Sesc RJ Flamengo teve hoje a remarcação do jogo com o São Paulo/Barueri. E ele não será na Gávea, casa do time nesta temporada. O duelo será no Centro de Desenvolvimento da CBV em Saquarema, no dia 8 de dezembro, às 21h30.