Atuações das atletas em Itambé/Minas 3 x 2 Dentil/Praia Clube
O Itambé/Minas saiu na frente do Dentil/Praia Clube na disputa pelo título da Superliga Cimed Feminina na temporada 2018/2019.
Confira uma análise sobre o desempenho das jogadoras na partida deste domingo, no Mineirinho.
ATUAÇÕES – ITAMBÉ/MINAS
MACRIS – Começou o jogo errando bolas que normalmente não erra, principalmente na china com a Gattaz, mas depois a sintonia se restabeleceu. Distribuiu algumas bolas imprecisas, que podem ficar na conta das dimensões do ginásio – Lloyd também sentiu do lado do Praia, no início. No segundo set, fez algumas opções erradas no meio da parcial, optando por Mara e Gattaz no meio quando estavam bem marcadas. Não conseguiu jogar nos terceiro e quarto sets, já que a recepção minastenista caiu muito de produção. No tie-break, com o passe na mão, voltou a ser a Macris que a torcida viu na temporada. Marcou 3 pontos.
BRUNA HONÓRIO – Começou levando alguns tocos, enfrentando o bloqueio do Praia de forma muito ostensiva, atacando para baixo e parando no paredão rival. Mas, foi melhorando aos poucos e terminou o segundo set com boa atuação. No terceiro set errou muitas bolas, assim como todo o time. Voltou a ter segurança no tie-break. Marcou 16 pontos.
GABI – Muito bem nos dois primeiros sets, passando por bloqueios pesados e perfeita na recepção. Caiu de produção a partir do terceiro set, junto com o restante do time, que se perdeu a partir das mudanças de Paulo Coco no Praia. No tie-break, voltou a ser decisiva, com 22 pontos no total. Ganhou o VivaVôlei merecidamente.
NATÁLIA – Um pouco afobada nos primeiros sets. Nas horas decisivas dos sets seguintes, recebeu bolas na fogueira e teve dificuldade em passar pelo bloqueio. Apenas regular na recepção. Mas, foi decisiva no tie-break, virou bolas importantes e terminou o jogo com 16 pontos.
CAROL GATTAZ – Praticamente não atacou nos terceiro e quarto sets, já que Macris praticamente jogou sem passe. Foi menos eficiente no bloqueio nessa partida. Dos 10 pontos marcados, nenhum foi nesse fundamento.
MARA – Não teve a mesma atuação no bloqueio de seus melhores dias nesta Superliga. Foi substituída por Mayany no quarto set, após sentir cãimbras. Marcou 6 pontos.
LÉIA – Perfeita nos dois primeiros sets. Entregou tudo na mão da Macris e varreu o fundo de quadra na defesa. Se perdeu, com o restante do time, nos terceiro e quarto set, mas voltou a ser regular no tie-break.
BRUNINHA – Entrou para sacar no final do primeiro set e foi bem. Entrou no quarto, numa inversão, para tentar mudar o time, mas o ritmo do Praia era avassalador. Marcou um ponto de saque.
GEÓRGIA – Entrou para sacar no final do primeiro set e mandou a bola para muito fora.
MAYANY – Entrou bem, com segurança, principalmente no bloqueio, no tie-break. Marcou 4 pontos, todos nesse fundamento. Foi a maior bloqueadora do Minas na partida.
MALU – Entrou em algumas oportunidades, mas não conseguiu sair do forte bloqueio do Praia.
LANA – Entrou rapidamente no quarto set para tentar mudar o massacre que o Minas sofria, mas a parcial já estava perdida.
STEFANO LAVARINI – Fez as substituições táticas de sempre, colocando Bruninha e Geórgia para sacar nos finais dos sets. Nos tempos, quando o Minas sofreu o apagão, deu os puxões de orelha necessários, pedindo para o time fazer o feijão com arroz, sem ansiedade, e cobrando maior motivação da equipe que jogava a final em casa, com o peso de quebrar o tabu de títulos.
DENTIL/PRAIA CLUBE
LLOYD – Começou com algumas bolas imprecisas, fora da rede, sentindo as dimensões do ginásio, mas depois teve atuação segura, distribuindo com eficiência e acionando sempre sua principal jogadora, a também americana Fawcett. Apareceu bem para bloquear em alguns momentos, tanto que terminou a partida com seis pontos.
FAWCETT – Melhor jogadora do confronto. Marcou 30 pontos e carregou o time nas costas enquanto pôde. Não tem medo de errar, encara as situações difíceis, chama a responsabilidade, é segura e passa por bloqueios montados na base da raça e da técnica. Passa muita confiança. O Praia fez 51 pontos de ataque – mais da metade, 26, foram da americana.
FÊ GARAY – Deixou a quadra no primeiro set, depois de torcer o pé direito quando o Praia vencia por 24 a 23. Marcou três pontos na partida (dois de ataque e um ace). Assistiu, sofreu e chorou com a reação da equipe e depois saiu no ginásio numa cadeira de rodas, para fazer os exames necessários.
MICHELLE – Saiu de quadra zerada na pontuação e teve momentos de instabilidade no passe, seu ponto forte. Na defesa ela foi bem enquanto foi mantida no time.
FABIANA – No primeiro set marcou apenas um ponto. Passou a ser mais acionada por Lloyd no segundo set, quando passou também a bloquear com mais agressividade. Foram 7 pontos, um número menor do que se acostumou e pode fazer numa decisão.
CAROL – Muito bem no bloqueio, ratificando o título de maior pontuadora da Superliga – marcou 9 pontos no fundamento. Comandou a virada do Praia no terceiro set e teve outra passagem importante no quarto no saque e no bloqueio. Fez 13 pontos no total.
SUELEN – Algumas bolas imprecisas na recepção. Atuação razoável. Bem na defesa.
ROSAMARIA – Entrou na rede no final do primeiro set e foi bem, pontuando no ataque e parando a china da Gattaz. Jogou com a raça de sempre e virando bolas importantes nos terceiro e quarto sets – inclusive foi bem na recepção, que não é o seu ponto forte. Foi irregular no passe no tie-break, assim como o restante do time. Marcou 10 pontos.
LAÍS – Entrou para sacar no final do primeiro set e ajudou o Praia a fazer o set point (24 a 23). Entrou em outras oportunidades para fazer o fundo e não comprometeu, equilibrando a linha que tinha Rosa e Ellen.
ELLEN – Entrou no final do primeiro set no lugar da lesionada Fê Garay e no terceiro set foi a opção para o lugar de Michelle, que não estava virando. Marcou 7 pontos.
ANANDA – Entrou e saiu na jogada seguinte.
PAULA BORGO – Como Amanda, entrou numa inversão do 5 x 1 e saiu logo depois.
PAULO COCO – Se virou como pôde, depois de perder Fê Garay no final do primeiro set, passando confiança para a s reservas que entraram e pedindo agressividade no saque – que funcionou a partir do terceiro set. Foi na base do bom saque e dos ataques arrasadores da sua oposto, Fawcett, que calou o Mineirinho, vencendo dois sets por 25 a 17. No tie-break, o time sofreu apagão e ele não tinha muito o que fazer.
Por: Patrícia Trindade
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