Brasil bate a Ucrânia no sufoco e se prepara para “final” contra Cuba

O Brasil sofreu, mas derrotou o a Ucrânia por 3 sets a 2, de virada – parciais de 36-38, 25-20, 21-25, 25-18, 15-11 -, na noite desta quarta-feira (04.10), no Ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, pela quarta rodada do Pré-Olímpico Masculino de Vôlei e segue vivo na competição. A Seleção Brasileira estreou com vitória para o Catar por 3 a 0, derrotou a República Tcheca por 3 a 2 na segunda rodada e perdeu para a Alemanha por 3 a 1, terça-feira.

Darlan foi o maior pontuador do Brasil, com 23 pontos, seguido por Flávio, com 17 e Lucarelli, com 15. O destaque da Ucrânia, que cedeu 32 erros só de saque para o Brasil, 38 no total, foi o ponteiro Kovalov, com 20 pontos.

O resultado mantêm vivas as chances do Brasil de garantir uma das vagas para os Jogos de Paris-2024 que estão em jogo na competição. A Seleção Brasileira ocupa a quarta colocação, com 7 pontos, atrás da líder invita Alemanha, que tem 12 pontos em quatro jogos, da Itália, que tem 9 e de Cuba, que também tem 9.

O Brasil folga nesta quinta-feira e enfrenta Cuba na próxima sexta-feira, às 10h, com transmissão pelo SporTV e pelo canal do Web Vôlei no YouTube. O jogo tem clima de final para os dois times. Com a Alemanha bem encaminhada na liderança, Cuba, Brasil e Itália, todas com uma derrota até agora na competição, devem brigar pela segunda vaga no grupo. Confira aqui a classificação. Depois de Cuba, o Brasil enfrenta o Irã, no sábado e a Itália, no domingo.

O técnico Renan Dal Zotto escalou o Brasil inicialmente com Bruninho, Alan, Lucão, Flávio, Lucarelli, Adriano e Thales (líbero). Entraram: Honorato, Cachopa, Darlan, Otávio e Maique.

A vitória foi dramática. Se perdesse, a Seleção daria adeus às chances de classificação pelo Pré-Olímpico. A Seleção segue mal na virada de bola pelas pontas, principalmente com o segundo ponteiro. Adriano começou jogando, mas foi substituído por Honorato no segundo set, o mesmo acontecendo na saída. Darlan entrou no lugar de Alan. O Brasil perdia a segunda parcial por 13 a 10 e, numa boa passagem de Darlan pelo saque, virou para 16 a 13, recolocando os donos da casa no set. Darlan ficou até o final e foi o desafogo do Brasil, que fez a sua melhor atuação no saque e no bloqueio.