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Destaques - Superliga - 17 de abril de 2024

Claudinha sobre lesão: “Eu me sinto melhor a cada dia”


Em uma temporada marcada por uma incômoda lesão no pé esquerdo, a levantadora Claudinha vai para a final da Superliga Bet7k feminina com as cores do Dentil/Praia Clube diante do Gerdau Minas, neste domingo, às 10h, em Recife, motivada e com o sentimento de alívio. Ela admitiu que temeu não resistir toda a partida contra o Sesc RJ Flamengo, na semifinal, mas garante estar melhor a cada dia.

– Eu me sinto cada dia melhor fisicamente. Não questiono nada. Acredito que tudo acontece da forma como tem que ser. Aceito e busco as soluções. Foi assim desde que fiquei sabendo da lesão. Fiquei feliz de ter começado o último jogo e suportado a partida, até emocionalmente. A carga do jogo poderia ser muita, e eu pensava nisso. Mas sou uma pessoa muito abençoada. Encarei essa temporada como uma entrega a cada dia. Essa final vai ser muito especial, porque será na cidade do meu marido. A família dele estará lá acompanhando. E sei que a torcida está muito ansiosa – afirmou Claudinha, de 36 anos.

Questionada sobre a expectativa para enfrentar o Minas na decisão pela quinta vez consecutiva, a jogadora projetou uma grande partida.

– Eu falo que poderia ser contra qualquer equipe, porque pra mim é sempre sobre nós. Jogar contra o Minas é duro emocionalmente, e acaba sendo decidido nos detalhes. Elas vão querer muito ganhar, e nós mais ainda. Vai ser um jogo digno de uma final para encher os olhos de quem estiver assistindo – disse a levantadora, que também lembrou da luta do elenco para lidar com os problemas físicos.

– Aconteceram tantas coisas nesta temporada que em alguns momentos nos questionamos se merecíamos chegar na final, mas a força que o grupo mostrou que sim. As pessoas não fazem ideia do que passamos. Eu, agora, acredito que merecemos muito. Estamos em um clima leve e preparadas.

Nome mais identificado com o Dentil/Praia Clube, Claudinha valorizou a história que construiu em Uberlândia. Ela chegou à cidade em 2009, quando a meta da diretoria ainda era a manutenção na elite, e acompanhou grande parte da trajetória de crescimento do projeto. Passou por outros times, retornou ainda mais madura e faturou dois títulos de Superliga: 2017/18 e 2022/23. Agora, quer mais um.

– Mudei muito. Venho buscando a cada dia evolução, ser um ser humano melhor, profissionalmente. Disputávamos para não cair e agora mais uma final. Foi um trabalho desde lá de baixo, e eu pensava sempre em algo a mais. Nunca quis dar o passo maior que a perna. Busquei a evolução degrau a degrau.

Nesta terça-feira, Claudinha viu seu nome divulgado na lista de 30 inscritas pela Seleção Brasileira para a VNL.