Com problema nas pontas, Minas vê desafogo com centrais
As bolas de segurança do Itambé/Minas, desde o início da temporada, têm sido com as centrais Thaisa e Carol Gattaz. Com a oposta Bruna Honório bastante irregular nesta Superliga, retornando às quadras após passar por uma cirurgia cardíaca em maio; Sheilla ainda ganhando ritmo após 3 anos sem jogar, e ponteiras sem eficiência ofensiva – com a exceção de Kasiely que, contratada para ser reserva, tem sido uma grata surpresa para o torcedor minastenista – o time tem obrigado a levantadora Macris a forçar suas jogadas de segurança com as meios de rede.
Já era esperada uma transição complicada já que a comparação com a temporada passada era com Gabi e Natália. Mas as ponteiras estrangeiras – a norte-americana Deja McClendon e a venezuelana Roslandy Acosta – ainda estão devendo.
Na segunda-feira, na vitória por 3 a 0 sobre o Curitiba, novamente Thaisa foi a melhor jogadora e maior pontuadora em quadra, com 20 pontos. Carol Gattaz foi a segunda, com 12. Ambas tiveram nada menos que 73% de aproveitamento no ataque – um índice altíssimo. Deja McClendon não atuou contra Curitiba. Acosta foi titular e fez apenas quatro pontos em três sets, com apenas 19% de eficiência no ataque.
Na partida anterior, na vitória apertada sobre o Pinheiros por 3 sets a 2, em casa, a venezuelana teve 31% de aproveitamento no fundamento, e Deja, 34%. Novamente, Thaisa e Gattaz foram os destaques do time, com 18 pontos cada uma.
Contra o São Caetano, na vitória fácil por 3 a 0 pela terceira rodada, Deja teve 40% de aproveitamento, numa partida com parciais baixíssimas por parte do adversário (25-11, 25-14, 25-17). De novo, Thaisa foi a bola de segurança do time, com 16 pontos.
O técnico italiano Nicola Negro terá agora uma semana de treinamento na China para conseguir um equilíbrio maior entre os setores antes da estreia no dificílimo Campeonato Mundial de Clubes.
Por Patrícia Trindade
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