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Destaques - Seleção Brasileira - 2 de fevereiro de 2023

“É mais fácil treinar homens, mas mulheres me ensinaram muito mais”

José Roberto Guimarães deu a declaração ao receber prêmio de técnico de 2022


José Roberto Guimarães recebeu, na noite desta quinta-feira (2/2), no Rio de Janeiro, o Prêmio Brasil Olímpico como o melhor técnico de 2022 no país nos esportes coletivos. E, ao receber o troféu pela quinta vez, ele agradeceu às mulheres.

– Faço um agradecimento especial a todas as mulheres, que me ensinaram tanto. O que mais me perguntam é se é mais fácil treinar homens ou mulheres. Sou honesto e falo que o mais fácil é treinar homens, mas as mulheres me ensinaram muito mais. Eu agradeço tudo que aprendo e tive que passar com elas. Minha mulher sempre disse que eu tinha que ter uma cabeça mais feminina e foi isso que aconteceu na minha vida. Agradeço às mulheres por tudo que fizeram na minha vida – disse o técnico da Seleção feminina de vôlei desde 2003.

Em 2022, Zé comandou a renovação da equipe e alcançou o vice-campeonato mundial e também o segundo lugar na Liga das Nações. No discurso de agradecimento, ele ainda falou da relação com os Jogos Olímpicos, sua grande meta para 2024.

– Estar aqui é um sonho de criança. Sempre sonhei em jogar na seleção de vôlei. O que me motivou eram jogadores da seleção nos contando o que era representar o Brasil em grandes competições. Jamais imaginei que eu estaria aqui recebendo uma premiação dessas, ou jogando como nos Jogos Olímpicos em 1976. Tenho que agradecer a muita gente por estar aqui hoje – falou.

ELEIÇÃO

Os principais troféus do evento ficaram com Alison dos Santos, melhor atleta no masculino, e Rebeca Andrade, melhor atleta no feminino. Piu, como é conhecido, foi campeão mundial e da Diamond League nos 110m com barreiras do atletismo, enquanto Rebeca, entre outras conquistas, também foi campeã mundial de ginástica artística.

Confira a lista de todos os vencedores do prêmio de atleta do ano:

1999 – Maurren Maggi (atletismo) e Gustavo Kuerten (tênis)
2000 – Leila (vôlei) e Gustavo Kuerten (tênis)
2001 – Daniele Hypolito (ginástica) e Robert Scheidt (iatismo)
2002 – Daniele Hypolito (ginástica) e Nalbert (vôlei)
2003 – Daiane dos Santos (ginástica) e Fernando Meligeni (tênis)
2004 – Daiane dos Santos (ginástica) e Vanderlei Cordeiro de Lima (atletismo)
2005 – Natália Falavigna (taekwondo) e João Derly (judô)
2006 – Laís Souza (ginástica) e Giba (vôlei)
2007 – Jade Barbosa (ginástica) e Thiago Pereira (judô)
2008 – Maurren Maggi (atletismo) e Cesar Cielo (natação)
2009 – Sarah Menezes (judô) e Cesar Cielo (natação)
2010 – Fabiana Murer (atletismo) e Murilo (vôlei)
2011 – Fabiana Murer (atletismo) e Cesar Cielo (natação)
2012 – Sheilla (vôlei) e Arthur Zanetti (ginástica)
2013 – Poliana Okimoto (maratona aquática) e Jorge Zarif (iatismo)
2014 – Martine Grael/Kahena Kunze (iatismo) e Arthur Zanetti (ginástica)
2015 – Ana Marcela Cunha (maratona aquática) e Isaquias Queiroz (canoagem)
2016 – Rafaela Silva (judô) e Isaquias Queiroz (canoagem)
2017 – Mayra Aguiar (judô) e Marcelo Melo (tênis)
2018 – Ana Marcela Cunha (maratona aquática) e Isaquias Queiroz (canoagem)
2019 – Beatriz Ferreira (boxe) e Arthur Nory (ginástica)
2021 – Rebeca Andrade (ginástica) e Isaquias Queiroz (canoagem)
2022 – Rebeca Andrade (ginástica) e Alison dos Santos (atletismo)