Goteiras, umidade, pó na quadra, atraso: o duelo MOC x Monte Carmelo

O duelo entre Montes Claros América x Azulim/Gabarito/Monte Carmelo, pela Superliga Bet7k masculina, correu risco de não acontecer na noite desta quarta-feira (21/2). E por conta de um velho conhecido do vôlei brasileiro: a combinação chuva, goteiras e o ginásio sem condição.

O jogo atrasou praticamente uma hora. Neste período, muita conversa entre arbitragem, técnicos, atletas e dirigentes. Eram três as goteiras principais, todas elas no entorno da quadra. Já a área de jogo em si estava úmida, em decorrência dos vários dias seguidos de chuva na cidade.

Uma medida preventiva tomada foi espalhar pó de magnésio na quadra e no entorno. A substância ajuda a conter escorregões. Ela já havia sido utilizada para permitir os treinamentos. O Monte Carmelo, por exemplo, admitiu não ter feito todo o trabalho previsto nesta manhã por conta do perigo para os atletas. O levantador Erick, segundo o técnico Manoel Honorato, chegou a levar um “tombo perigoso”.

Outra decisão foi diminuir a área de saque de ambos os lados, para que as placas reposicionadas pudessem “esconder”, no fundo de quadra, a área de goteiras. Alguns atletas ficaram nitidamente incomodados para sacar, principalmente quem utiliza o viagem. E os erros no fundamento, coincidência ou não, chamaram a atenção no início, com várias marcações de pisada na linha.

Na reta final do primeiro set, o jogo chegou a ser paralisado por alguns minutos, após uma nova goteira aparecer perto do banco de reservas do Monte Carmelo. A arbitragem chegou a dizer para os atletas que interromperia a partida caso a situação prosseguisse. O duelo continuou após secagem do piso.

Por fim, o Monte Carmelo saiu de quadra com a vitória: 3 sets a 1, parciais de 23-25, 25-19, 25-23 e 25-22, chegando aos dez pontos no campeonato, ainda em penúltimo lugar. O MOC, lanterna, tem cinco. O VivaVôlei ficou com o oposto Saliba.