Holanda surpreende Itália e é bronze no Europeu

A Holanda garantiu seu lugar no pódio do Campeonato Europeu feminino de 2023. Neste domingo (3/9), em Bruxelas, na Bélgica, a seleção dirigida por Felix Koslowski levou a melhor sobre a favorita Itália, com uma vitória incontestável por 3 sets a 0, parciais de 25-23, 28-26 e 25-20.

O resultado faz a Holanda voltar a garantir uma medalha após duas edições em branco. A última ida ao pódio havia acontecido em 2017, com a prata após derrota na final para a Sérvia. Já a Azzurra, campeã europeia em 2021, vinha de dois pódios seguidos, já que faturou o bronze em 2019.

No primeiro set, a levantadora Sarah Van Aalen conseguiu usar bastante suas centrais, tanto que Indy Baijens liderou a pontuação com seis acertos, todos no ataque, com aproveitamento de 75%. Isso fez a Holanda não sentir tanta falta da oposta Celeste Plak, zerada na parcial.

Pelo lado italiano, Davide Mazzanti voltou a escalar Ekaterina Antropova como titular, bancando Paola Egonu. E a russa naturalizada até que fez sua parte, colocando no chão cinco das seis bolas recebidas no ataque. Egonu entrou na inversão, mas não pontuou em três tentativas ofensivas.

O block holandês apareceu no segundo set e ajudou na abertura de uma vantagem confortável antes da metade da parcial. No comando das ações, a Holanda liderou com folga até o 21-16, quando uma passagem de Antropova pelo saque trouxe a diferença para apenas um ponto. A virada italiana aconteceu com um ace da central Marina Lubian. A Azzurra teve então três sets points, não converteu e foi punida. Em mais um bloqueio, o sexto na parcial, as holandesas fecharam em 28-26.

O terceiro set manteve o desenho dos anteriores, com a Holanda em vantagem, com mais volume de jogo e consistência nos fundamentos, e a Itália correndo atrás. Na metade da parcial, Mazzanti resolveu apostar em Egonu. Mas desta vez a estrela da companhia não conseguiu ajudar a construir uma reação. Vitória merecida das holandesas.

Equilíbrio na pontuação holandesa, com Daalderop (17), Jasper (13), Baijens (12) e Plak (11). Pelo lado italiano, Antropova fez 15, atrás apenas de Pietrini (18).