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Honorato fala em lições para reencontro com a Polônia

Seleção Brasileira tem missão dura contra os poloneses nesta quinta-feira, pelas quartas de final da Liga das Nações


O ponteiro Honorato se firmou com a camisa da  Seleção Brasileira nesta VNL. E ele está confiante para o duelo com Polônia, nas quartas de final da Liga das Nações. O jogador de 26 anos reconhece que os donos da casa devem ter grande apoio da torcida, mas confia na volta por cima dos comandados de Renan Dal Zotto.

Na terceira partida da terceira fase da competição, o Brasil perdeu por 3 sets a 1 para a mesma Polônia, nas Filipinas. Agora, reforçada com o ponteiro Leal no elenco, a Seleção Brasileira reencontra os rivais nesta quinta-feira (20), às 15h. Quem avançar, encara Japão ou Eslovênia na semifinal. Na outra chave, estão Estados Unidos x França e Itália x Argentina.

– Já estou me imaginando no momento. Sei que a torcida polonesa é fanática. Então, eu imagino um ginásio lotado, uma guerra ali dentro. Mas estou me preparando diariamente para isso e estudando algumas coisas que poderíamos ter feito melhor na derrota que tivemos para eles nas Filipinas – conta Honorato ao Web Vôlei.

Confira abaixo a conversa com o ponta:

Como você avalia o seu momento na VNL?

Honorato: Estou bem feliz com o que eu venho apresentando, ajudando a equipe a construir uma identidade. Sei que posso melhorar em algumas coisas, mas isso faz parte do pacote.

Se você pudesse escolher um momento da competição, qual seria?

Honorato: Aquela vitória contra a Argentina na primeira fase, foi especial. Fui bem e ela me tirou aquela ansiedade de jogar pela primeira vez, ainda mais em um clássico. E a partir daquele jogo, fui ganhando ainda mais confiança.

Como é jogar com Lucarelli? 

Honorato: O Lucarelli é um cara extraclasse. Jogar ao lado dele fica até mais fácil. A gente se ajuda dentro de quadra, com ajustes sobre o jogo. Eu lhe peço também a experiência, como em jogos de alto nível, que ele tem mais experiência. Está sendo muito legal jogar ao lado dele.

Você já ouviu comentários negativos por conta de sua altura (1,90m). Como reagiu a isso?

Honorato: Quando eu era mais novo, botava muito peso nisso e não me permitia realmente me provar. Em muitos momentos, acreditei muito na opinião dos outros, mas passei a acreditar em mim, as coisas foram acontecendo com o dia-a-dia, com muito trabalho.

A um ano das Olimpíadas, você tem pensado nisso, ainda mais agora depois da convocação para a VNL?

Honorato: Sempre acreditei muito em uma coisa chamada processo. E isso, de jogar a VNL, foi mais um passo, mas não o primeiro passo.  O primeiro passo começou há algumas temporadas, com derrotas e vitórias e como jogar a superliga pelo Minas. Se der Olimpíadas, ótimo. Se não der, faz parte do processo e vou continuar dando o meu melhor. A VNL é apenas a primeira competição da temporada. O processo é longo e temos que ter a cabeça muito boa. Ganhar e perder faz parte e é assim que estou levando.