Médico do Sesc explica contusão de Tandara
Ney Pecegueiro do Amaral admite que problema de Tandara poderia ter sido bem mais grave
A oposto Tandara estará à disposição de Bernardinho, nesta noite, no duelo do Sesc contra o Itambé/Minas, às 21h30, quatro dias depois de ter fraturado o nariz após um choque com a companheira Drussyla.
A jogadora usará uma máscara especial para evitar novos choques no local nesta reta final de Superliga em 2019. Em entrevista ao Web Vôlei, o médico Ney Pecegueiro do Amaral explicou o problema de Tandara. E admitiu que a gravidade poderia ter sido bem pior.
– A Tandara no último jogo, naquele trauma com a Drussyla, fez uma fratura do osso nasal, teve muita dor e sangramento nasal. Após o jogo, nós radiografamos e constatamos uma fratura sem desvio, sem nenhum perigo maior. Então nós optamos por fazer o face guard (máscara) sob medida – explicou Ney.
Segundo ele, caso Tandara tivesse sofrido uma fratura de nariz com desvio, certamente estaria fora do jogo deste sábado e teria um prazo de recuperação bem maior:
– Ela vai precisar usar, pelo menos, eu acho que umas três semanas. Normalmente o protocolo para uma fratura de nariz desviada, que você bota no lugar, ela precisaria ficar sem jogar e teria que usar essa proteção por seis semanas. Como a fratura dela não tem desvio, está bem estável, no lugar certinho, ela já está em condições de jogar com a proteção. Provavelmente vai usar essa proteção de três a quatro semanas. Vamos reavaliar com radiografias para decidir quando que nós vamos descontinuar o uso – finalizou Ney Pecegueiro do Amaral.
Por Daniel Bortoletto