Natália sente o joelho de novo, mas tranquiliza torcedores
O joelho voltou a assombrar a ponta Natália nesta sexta-feira.
A jogadora sentiu um incômodo no joelho direito ainda no aquecimento da partida entre Minas e Sesc, em Belo Horizonte, pela última rodada da Superliga Cimed feminina neste ano. Foi atendida pela fisioterapeuta Marcela Gomide durante quase dez minutos, até iniciar o trabalho de ataques na rede, com um semblante preocupado.
Depois de alguns saltos, ela foi confirmada por Stefano Lavarini entre as titulares. No primeiro set, Natália não demonstrou limitações, fazendo dez pontos na derrota mineira por 28 a 26.
No segundo set, no massacre mineiro por 25 a 11, ela continuou em quadra, mas sem ser tão acionada por Macris no ataque.
No início do terceiro set, porém, Natália foi substituída por Lana. Fez novas bandagens na perna direita, colocou gelo, conversou com o italiano demonstrando interesse em retornar e voltou com o placar empatada em 9 a 9.
Ela não demonstrou limitações, mas na sequência da parcial viu as bolas de ataques irem com maior frequência para as demais companheiras.
No restante da partida Natália permaneceu em quadra, voltando a receber mais bolas levantadas por Macris. No tie-break, com três pontos, foi a maior pontuadora da equipe da casa, ajudando na vitória por 3 a 2, mantendo a invencibilidade na Superliga.
Ao fim do jogo, em entrevista ao SporTV, ela fez questão de tranquilizar familiares e torcedores.
– Está tranquilo. Vamos ver o que é, mas não é nada sério. Estou supondo que foi uma fisgadinha na cartilagem. Até que deu para ajudar bem o time hoje. Pai e mãe, podem ficar tranquilos que está tudo certinho – disse Natália.
Vale lembrar que Natália convive com uma tendinite crônica no joelho esquerdo desde o ano passado. Teve dificuldades na última temporada pelo Fenerbahce, da Turquia, passou todo o primeiro semestre de 2018 em tratamento, com integrantes da comissão técnica da Seleção, para tentar jogar o Campeonato Mundial. Acabou sendo mantida no grupo por José Roberto Guimarães, mas nitidamente sem as condições ideais não pôde ajudar muito o Brasil, apenas sétimo colocado.
Na sequência, pelo Minas, manteve um tratamento especial e teve importante participação na campanha do vice-campeonato mundial de clubes.
Com a paralisação da Superliga para as festa de Natal e Réveillon, Natália deverá fazer um tratamento especial para a retomada das atividades, no início de janeiro.
– Finalmente agora teremos uma folguinha para poder descansar. Todo atleta está acostumado a jogar com um pouco de doer. A dor não estava me limitando em nada. Não foi nada demais – finalizou.