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Mundial de Clubes - 18 de novembro de 2019

Nicola Negro e o desafio de disputar o Mundial no considerado “grupo da morte”


O técnico italiano Nicola Negro, que substituiu compatriota Stefano Lavarini no comando do Itambé/Minas nesta temporada, falou ao site da FIVB sobre a difícil missão de tentar, ao menos, igualar, este ano, em Shaoxing, a espetacular campanha das minastenistas no Mundial de Clubes do ano passado.

O Minas ficou com o vice-campeonato, depois de perder na final para o Vakifbank, da Turquia – que ainda contava com a ponteira Ting Zhu, campeã olímpica e MVP dos Jogos do Rio-2016, hoje no Tianjin, da China.

– O Minas teve uma temporada de sucesso, vencendo a Superliga após 17 anos, a Copa Brasil, o Campeonato Sul-Americano e o Campeonato Mineiro. Cheguei este ano e tenho a honra de substituir Stefano Lavarini, que liderou o time nas duas últimas temporadas. Este é um novo capítulo, uma nova temporada e uma equipe renovada. Parte do time permaneceu o mesmo com Macris, Leia, Carol Gattaz e Bruna Honório. Adicionamos jogadores experientes como Sheilla e Thaisa. Acho que nosso time tem uma boa mistura de jogadores experientes e jovens – disse o treinador.

O Minas está no Grupo A, ao lado de Conegliano (ITA), Eczacibasi (TUR) e Guangdong Evergrande (CHI). Confira aqui as datas dos jogos e os grupos do Mundial Feminino de Clubes 2019.

O Minas eliminou o Eczacibasi na semifinal do Mundial de Clubes de 2018 (FIVB/Divulgação)

Experiência

Negro revela que conta com a experiência das bicampeãs olímpicas Thaisa e Sheilla para alcançar os objetivos de sua equipe este ano.

– Seguimos com Macris e Leia, que cobrem as duas posições básicas de levantadora e líbero, e então mantivemos a experiência da capitã Carol Gattaz. Thaisa é outra participante importante que não precisa de apresentações e o importante retorno de Sheilla, após três anos de inatividade, nos dá uma alternativa interessante a Bruna Honório, que também retorna após a cirurgia – disse o treinador.

Crescimento

O técnico italiano está ciente da dura competição em Shaoxing, mas diz que está fazendo o possível para que sua equipe aproveite a oportunidade de disputar um torneio deste nível e que colha os frutos no restante da temporada.

O Minas vai para o Mundial deste ano com um time renovado (Orlando Bento/Divulgação)

– Estamos praticando e treinando muito. Infelizmente, não tivemos a chance de jogar muitas partidas. Chegaremos a Shaoxing com menos partidas oficiais disputadas do que as equipes turcas e italianas que começaram a temporada semanas atrás. No entanto, tentaremos entrar no ritmo certo de jogo e estar prontos para a competição – disse Negro.

– Queremos alcançar o melhor resultado possível, com certeza. Estamos cientes dos pontos fortes de todos os nossos adversários e será claramente uma das melhores edições do Campeonato Mundial de Clubes Feminino de todos os tempos, por causa do forte campo de equipes. Queremos arriscar e, ao mesmo tempo, trabalhar em nosso objetivo de desenvolvermos em equipe.

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