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Destaques - Internacional - 29 de dezembro de 2022

Nishida revela doença misteriosa e temor pelo futuro


Yuji Nishida viveu semanas de incerteza sobre a saúde e o futuro como atleta. Em reportagem publicada nesta quinta-feira no país, o oposto de 22 anos revelou ter convivido com uma febre persistente, sem um diagnóstico médico sobre o motivo após diversas consultas e exames realizados.

De volta ao JTEKT, após passagem pelo Vibo Valentia, da Itália, admite ter pensado que a carreira poderia terminar precocemente. Confira abaixo o relato de Nishida após a participação na Copa do Imperador:

– Penso que deveria esclarecer sobre as três semanas que eu fiquei fora dos jogos por doença. Vou iniciar pelo começo. Duas semanas antes de a liga começar, tive febre de 39 graus por um bom tempo. Por um mês e meio, ela nunca baixou de 38,5 graus. Eu estava jogando vôlei nesta situação e estava preocupado que alguma coisa estava errada com meu corpo. Como vocês viram, a performance em alguns jogos contra Nagoya e Sakai não foi muito boa. Eu falei com o médico, ele pediu um exame de sangue e disse que eu tinha algum tipo de infecção. Fez um exame PCR e ele deu negativo para covid. Eu então perguntei sobre o que suspeitar e fiz uma variedade de exames sobre doenças infecciosas, articulares e câncer – contou o oposto.

– Para ser honesto, eu estava ansioso. Mesmo no período sem jogar pela liga, eu tirei um tempo para descansar e fazer mais exames. Fiz quatro testes e todos os resultados mostravam uma piora. Eu não estava me sentindo melhor, mesmo tomando diversos remédios. No quarto e último, o nível de inflamação estava em mais de dez, que demanda internação. Visitei vários médicos. E desde que não tive mais sintomas e fiquei sem febre e aos poucos me permiti me juntar ao grupo “do tente mais uma vez”.

Nishida ainda agradeceu pelo apoio recebido da equipe e pediu desculpas por não ter revelado a história antes:

– Por três semanas, eu estava realmente só o tempo todo e sentindo uma tremenda sensação de pavor por não falar com ninguém. Muitas vezes eu tive pensamentos negativos do tipo “serei capaz de jogar vôlei novamente pelo JTEKT?”. Sou muito grato pelo apoio dos meus companheiros de time, dirigentes e todos que me ajudaram até esse ponto – contou Nishida.

– Lamento não ter conseguido revelar a história, mas, para ser sincero, estava em uma situação muito difícil até obter os resultados. Houve momentos em que imaginei muitas coisas, como que poderia ter que parar de jogar vôlei.

Nishida ainda deu detalhes sobre a situação atual:

– Estou anêmico há algum tempo e meus níveis de ferro estão um pouco baixos, então tenho tomado pílulas de ferro e assim por diante.

Sobre o diagnóstico oficial, ainda existe uma grande interrogação:

– No final, fiquei em estado de “febre desconhecida” por um mês e meio – encerrou.