O incrível ano da jovem Paola Egonu
O ano de 2018 termina com uma confirmação: Paola Egonu, aos 20 anos, já é uma das melhores jogadoras do planeta.
A precocidade da fenomenal atacante ajudou a recolocar a Itália novamente como uma potência. No Campeonato Mundial do Japão, o segundo lugar não foi encarado como uma tragédia. A derrota para a Sérvia mostrou que o time ainda precisa ganhar maturação e rodagem. Mas a equipe de Davide Mazzanti já provou, mesmo com uma base muito jovem, ter chegado para ficar na elite.
E os números de Egonu impressionaram. Ela anotou 324 pontos em 13 jogos, 73 a mais do que o recorde anterior em Mundiais, que era da turca Neslihan Demir, em 2010, porém em 11 partidas.
Egonu também cravou o nome como a maior pontuadora em uma partida de Mundial: 45 pontos na vitória por 3 a 2 sobre a China.
Na Liga das Nações, a partida com maior pontuação de Egonu aconteceu na derrota para o Japão, no tie-break, em Hong Kong, ao marcar 32 pontos. O maior número da competição foi feito por Malwina Smarzek, na derrota da Polônia para a Tailândia em cinco sets, com 39 pontos marcados.
Na Itália, ela já é chamada de “Miss 30 pontos”. No primeiro turno do Campeonato Italiano, a jogadora do Novara já alcançou 180 pontos marcados em 29 sets, uma média de 6,21 acertos por parcial.
Ela não é a maior pontuadora em números absolutos, visto que a alemã Lippmann, do Firenze, já marcou 217, porém com 44 sets disputados, o que dá uma média de 4,93 por parcial. O mesmo vale para Haak (Scandicci), Rahimova (Casalmaggiore) e Van Hecke (Cuneo).
Na derrota para o Cuneo, no fim de semana, a primeira do Novara na competição, Egonu alcançou 35 pontos.
O céu é o limite talvez seja a melhor definição para a atleta.
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