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Coluna - Destaques - Superliga - 1 de maio de 2019

Opinião: Taubaté vira playoff e mostra a força do elenco

Em Suzano, EMS/Taubaté faz 2 a 1 na decisão contra o Sesi


Sesi e EMS/Taubaté fizeram, nesta terça-feira, o jogo mais equilibrado até aqui do playoff decisivo da Superliga masculina. Melhor para time de Renan Dal Zotto, que fez 2 a 1 na série em melhor de cinco e agora passa a ter o “match point”.

O título poderá ser garantido no sábado, às 21h30, novamente em Suzano, palco do duelo de hoje.

Chamo a atenção para um ponto em especial nesta virada no playoff: a alternância dos destaques de Taubaté nas duas últimas partidas.

No segundo jogo, no Abaeté, o argentino Facundo Conte ficou com o VivaVôlei. Uriarte e Abouba, vindos do banco de reservas, também tiveram atuações importantes na construção da virada e poderiam ser escolhidos sem contestação. Já no terceiro, o aniversariante Leandro Vissotto foi o maior pontuador (e melhor do jogo), Douglas Souza substituiu Conte e deu mais segurança à linha de passe ao lado de Lucarelli e Thales, com Rapha distribuindo bem o jogo com maestria.

Sem esquecer de Fabiano, terceiro levantador, que entrou para sacar no 26 a 25 do terceiro set e fez um ace, com ajuda da rede, importantíssimo. E também de Conte, que voltou ao jogo após Douglas torcer o tornozelo no fim do quarto set, em uma situação tensa para qualquer jogador.

É a comprovação da força do elenco de Taubaté justamente no momento mais delicado do campeonato, tirando o time do 0 a 1 neste playoff. E olha que a montagem de um elenco com tantas opções de qualidade, aproveitando o fim do ranqueamento, foi alvo de críticas em parte da temporada. “É desnecessário ter Rapha e Uriarte”, “Lucarelli, Douglas e Conte é um desperdício” e por aí vai. Eu, como tantos outros, caímos do cavalo.

Lucarelli encarando o block do Sesi (Inovafoto/CBV)

Taticamente destaco uma mudança no saque de Taubaté depois de ver o Sesi fazer 1 set a 0 em Suzano. A pancadaria deu lugar a uma alternância com o flutuante, algo que pesou na reta final da segunda parcial e deu uma bagunçada na linha de passe do Sesi, apontada por 9 entre 10 técnicos como a melhor desta Superliga.

Ao Sesi, time mais estável emocionalmente da temporada e com a melhor campanha da Superliga, resta mostrar poder de reação após ser colocado nas cordas pelo Taubaté.

Por Daniel Bortoletto

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