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Superliga - 16 de março de 2019

Osasco/Audax supera o Brasília e vai encarar o Hinode/Barueri nos playoffs

Time de Luizomar de Moura não teve dificuldades em derrotar o já rebaixado Brasília


Com 19 pontos da ponteira peruana Angela Leyva (16 de ataque e 3 de bloqueio), o Osasco/Audax derrotou o BRB/Brasília por 3 sets a 0 – parciais de 25/19, 25/23, 25/19 -, em 1h14 min de jogo, no Ginásio José Liberatti, em Osasco (SP), no encerramento da fase classificatória da Superliga Cimed Feminina 2018/2019, e garantiu o quinto lugar na tabela.

Com isso, o time do técnico Luizomar de Moura vai enfrentar o Hinode/Barueri na série melhor de três das quartas de final, que começa na segunda-feira. A CBV deve divulgar hoje a data dos confrontos e os horários. O Brasília foi rebaixado duas rodadas atrás.

Veja como ficaram os demais duelos das quartas de final.

Outro destaque da equipe do Osasco foi a oposto Lorenne, com 9 pontos. Ela substituiu a norte-americana Hooker, poupada. Pelo lado da equipe do Distrito Federal, quem mais pontuou foi a oposto Renatinha, com 9 pontos, todos de ataque.

Para Paula Pequeno Pequeno, o jogo foi importante para encerrar o segundo turno de Osasco com chave de ouro (8 vitórias e 3 derrotas).

– Sabíamos que elas iriam entrar sem responsabilidade. E por mais que a nossa classificação estivesse definida, prevaleceu o respeito. Jogamos o nosso melhor. A partida também foi importante para que todas pudessem entrar e pegar mais ritmo. Agora é foco total nas quartas de final – analisou a ponteira, lembrando que Luizomar poupou Hooker e Mari Paraíba e colocou as demais atletas em quadra.

Bloqueio de Claudinha e Walewska (João Pires/FotoJump)

Premiação especial

Angela Leyva foi a maior pontuadora da partida, sendo eleita a melhor em quadra para ganhar o VivaVôlei. A entrega do troféu foi especial. A ponteira peruana recebeu a premiação das mãos de Matheus Ferreira Lima. O jovem pernambucano, de 22 anos, mora no Recife e sempre comparece ao ginásio José Liberatti quando visita o tio Edson Rodrigues de Mello.

– Foi uma emoção muito grande. Conheci a Leyva, o Luizomar, a Carol Albuquerque e a Camila Brait. Osasco vai ser campeão da Superliga – cravou ele, que é deficiente visual e acompanha a partida pela narração do tio, em uma situação similar ao caso do menino Nickollas, torcedor palmeirense que tem a mãe como seus ‘olhos’ no estádio. –

– Desde o primeiro jogo do Matheus no ginásio, há quatro anos, procuro explicar o mais próximo do que estou enxergando. Tento funcionar como a visão dele, citando o nome das jogadoras, os movimentos. E ele acompanha também seguindo os sons do ginásio, da torcida – explicou o tio.

Homenagem

Antes do início da partida, o superintendente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Renato D’Avila, entregou duas placas comemorativas no ginásio José Liberatti. Osasco ganhou pelo ‘conjunto da obra’, em função da marcante presença em todas as edições da Superliga. Pelo mesmo motivo, o fotógrafo João Pires, da Fotojump, também foi homenageado. Reconhecendo a força de Osasco na figura de seu torcedor, o técnico Luizomar entregou o troféu para representantes da torcida ‘Loucos de Osasco’, sempre presentes nas arquibancadas.

CBV homenageou o time de Osasco (João Pires/FotoJump)

O jogo

Depois de um início de partida em que o BRB Brasília conseguiu equilibrar as forças, as comandadas de Luizomar se encontraram. O fato se justifica em função de o time ter entrado em quadra com duas novidades. Lorenne e Paula Pequeno substituíram Hooker e Mari Paraíba, poupadas. A oposta norte-americana, por exemplo, havia extraído um dente no dia anterior. Com uma largadinha de Paula, as donas da casa abriram seis pontos (16/10). Walewska, na china, garantiu o 20/11 e Lorenne fechou em 25/19.

Osasco levou dois sustos no segundo set. Começou em ritmo forte, chegou a abrir 18/10, mas deixou Brasília ‘gostar do jogo’ e encostar. Luizomar precisou perdiu tempo quando sua equipe vencia por 21/17 e, na sequência, quando o marcador foi para 21/19. No final, as bolas de segurança com Angela Leyva funcionaram e o time da casa fechou em 25/23. Mas o grande susto foi a torção do tornozelo direito de Nati Martins, Ela se contundiu quando o Audax ganhava por 15/9 e foi substituída por Natasha. Apesar de tudo, a central saiu de quadra caminhando.

Nati Martins ataca (João Pires/FotoJump)

O terceiro set começou equilibrado, mas o maior volume de Osasco prevaleceu antes da metade da parcial. A equipe da casa encaminhou a vitória ao abrir vantagem. Com um ataque na entrada de rede, Angela Leyva fez 20/11. Um ace de Carol Albuquerque garantiu o 22/12. A peruana voltou a marcar no set point (24/13). Mas o ponto final veio em um erro de saque das adversárias: 25/14.

Osasco/Audax: Claudinha (2), Lorenne (9), Walewska (6), Nati Martins (5), Paula Pequeno (5), Angela Leyva (19) e a líbero Camila Brait. Entraram: Carol Albuquerque (2), Kika, Vivi (5), Domingas, Mayara, Natasha (2).

Técnico: Luizomar de Moura.

BRB Brasília: Diana (5), Neneca (9), Renatinha (9), Natália (8), Angélica (3), Mimi Sosa (5) e a líbero Natália Silva. Entrou: Mariana.

Técnico: Inácio Júnior

Confira a classificação final da primeira fase da Superliga Feminina:

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