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Paris-2024 - 2 de janeiro de 2024

Paris 2024 liga o alerta sobre ameaça terrorista

Cerimônia de abertura é a que mais inspira cuidados para os organizadores dos Jogos Olímpicos Paris 2024


A Polícia de Paris, autoridades da segurança francesa e o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 trabalham para evitar o megaevento sofra com ataques terroristas. As preocupações incluem ameaças desde antes do estouro do novo conflito entre Hamas e Israel.

Uma dos alertas está na cerimônia de abertura, marcada para o dia 26 de julho. O evento não será realizado em um estádio pela primeira vez na história. O palco escolhido foi o Rio Sena, um dos pontos turísticos de Paris. Na ocasião, as delegações de barco irão da ponte de Austerlitz até Torre Eiffel.

Algumas medidas já estão definidas, como o fechamento dos entornos do Rio Sena em raios de 10 km. Os moradores e os comerciantes da área vão precisar se cadastrar para terem acesso ao local. Todos os 100 mil ingressos já foram vendidos, mas a expectativa é de que a área itinerante tenha outras 500 mil pessoas.

Essa é uma promessa de campanha de Paris 2024, mas o fluxo de visitantes cria um desafio para a segurança. Por isso, as autoridades estão estudando para definir o melhor número. Outra definição é que  a cerimônia terá 40 mil profissionais envolvidos na segurança, como policiais e demais militares. Serão quatro agentes a cada 100 metros.

– A segurança da cerimônia de abertura vai acontecer exatamente da forma de um estádio, como se fosse um estádio gigante e super longo dentro desse percurso de quase 7km. O comitê local é responsável pela segurança dos locais de competição e dos perímetros de responsabilidade de Paris 2024, como a Vila dos atletas e hotéis que são exclusivos para os Jogos. Claro que o acontece dentro das áreas de competição é coordenado com o Estado para a segurança fora da área de competição .O Estado assume a responsabilidade integral do que eu chamaria de “terceira dimensão” como por exemplo ataque de drone, ou a segurança na área marítima, por exemplo, para as provas em Marselha (vela) – contou Bruno Le Ray, diretor de segurança do comitê dos Jogos, ao site “GE”.