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Liga das Nações - 23 de julho de 2023

Polônia prova a força do elenco e conquista a VNL

Coadjuvantes viraram protagonistas na decisão contra os Estados Unidos


Título inédito na Liga das Nações masculina vai para a Polônia. Neste domingo, em Gdansk, vitória sobre os Estados Unidos por 3 sets a 1, parciais de 25-23, 24-26, 25-18 e 25-18. Delírio total da torcida da casa, com quase 11 mil pessoas na Ergo Arena.

A conquista polonesa também reforça uma tese do vôlei atual: o técnico sérvio Nikola Grbic tem o elenco mais completo, com o nível entre titulares e reservas muito parecido.

Sem Kurek, lesionado, a Polônia continuou com Kaczmarek como oposto titular. E ele deu conta do recado, sendo muito acionado por Janusz no primeiro set. Nos fundamentos, destaque para o saque dos donos da casa, com quatro aces, um diferencial numa parcial bem apertada.

Aaron Russell saiu do banco de reservas na metade do segundo set para mudar o panorama da final. Muito consistente na virada de bola, ele desafogou a bola pela extremidade. De quebra, ainda fez dois pontos no bloqueio, inclusive o último, parando Fornal e decretando o empate.

A Polônia voltou para o terceiro set sem Bieniek, que sentiu o tornozelo direito no fim da parcial anterior. Huber, a única opção no banco para a posição, virou a dupla com Kochanowski. Nikola Grbic também deixou Leon fora, com Fornal ao lado de Sliwka. E Fornal, com seus afrontes e encaradas, deixou a decisão mais nervosa, com a arbitragem precisando intervir nas discussões. Dominantes, os donos da casa fecharam com facilidade, com os americanos terminando com cinco reservas em quadra.

O quarto set foi novamente dominante para o time polonês, mesmo com vários craques apenas aplaudindo no banco de reservas. John Speraw tentou as últimas cartadas dos Estados Unidos, uma delas com Jaeschke, ponteiro, substituindo o oposto Anderson. Não  suficiente para uma reação e apenas uma contagem regressiva para a explosão de time da casa em quadra e dos torcedores nas cadeiras da Ergo Arena.

Kaczmarek foi o maior pontuador da final, com 25 pontos.  Sliwka colaborou com 14. Defalco fez 14 para os americanos. Na preliminar, o Japão se garantiu no pódio ao derrotar a Itália.