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Destaques - Paris-2024 - Seleção Brasileira - 8 de outubro de 2023

Renan agradece time e CBV na despedida

Técnico oficializou para a entidade, no sábado, a decisão de sair da Seleção Brasileira


A vitória do Brasil por 3 sets a 2 sobre a Itália garantiu a vaga da equipe para os Jogos de Paris-2024 e também marcou a despedida do técnico Renan Dal Zotto. No sábado, ele se reuniu com o presidente da CBV, Radamés Lattari, para comunicar sua decisão de deixar o comando da seleção, independentemente do resultado da partida decisiva do Pré-Olímpico. O anúncio para equipe, comissão técnica e público foi feito logo após o encerramento do Pré-Olímpico.

Renan assumiu o posto em 2017 e sai quase sete anos depois. Neste período, a Seleção masculina foi prata no Mundial de 2018 e bronze no de 2022; ouro na Copa dos Campeões em 2017, ouro na Copa do Mundo em 2019, e ouro na Liga das Nações de 2021 e prata na de 2017.

– Meu amor ao vôlei é eterno, fiz dele meu ofício e seguirei neste caminho. Quero ver o vôlei brasileiro cada vez maior. Porém, neste momento não me sinto em condições de saúde adequadas essa função. Também foi um pedido da minha família. O equilíbrio entre as seleções atualmente é a nova realidade do voleibol e que cada conquista merece ser muito valorizada. Tenho muito orgulho do que fizemos neste Pré-Olímpico. E tenho certeza que esse grupo fará um excelente papel em Paris 2024. Estarei na torcida por todos eles. Sou muito grato à comissão técnica, a todos os atletas que passaram pela equipe neste período e à CBV. Saio com a certeza de ter dado o meu melhor todos os dias – disse Renan.

O presidente da CBV, Radamés Lattari, agradeceu a Renan pelo período á frente da Seleção.

– A história do Renan se mistura com a história do vôlei brasileiro. Como jogador, abriu caminho, ao lado da geração medalha de prata em Los Angeles-84, para todos os triunfos que vieram depois. Fora das quadras, como gestor e técnico, conquistou importantes títulos nacionais. Estava na CBV como diretor de seleções na campanha do ouro no Rio 2016. E como técnico da seleção masculina, deixa um legado de títulos e de desenvolvimento de novos talentos, como o Darlan, que tanto brilhou no Pré-Olímpico. A superação pessoal que mostrou para comandar o time nos Jogos de Tóquio, após graves problemas de saúde decorrentes da covid, sempre será lembrada. A CBV e o voleibol brasileiro só têm a agradecer a Renan Dal Zotto – finalizou Radamés Lattari.