Sheilla: “Não tem nada melhor que voltar a sentir esse frio na barriga”
Aos 36 anos, o gostinho de recomeço. Foi essa a sensação da oposta Sheilla, que neste domingo fez sua reestreia com a camisa da Seleção Brasileira, no amistoso contra a Argentina B, na Arena Suzano, em Suzano (SP), na vitória por 3 sets a 0.
– Não tem nada a melhor do que voltar a sentir esse frio na barriga – disse a jogadora, em entrevista após o jogo ao SporTV. Ela entrou no início do primeiro set e foi ovacionada pela torcida, que aplaudiu e gritou o seu nome durante toda a partida. A oposta atuou por pouco tempo. Voltou no final do jogo em outra inversão do 5 x 1 e atacou bem. Deixou, inclusive, sua marca registrada, numa bola atacada na pequena diagonal, antes da linha dos três metros.
3 anos afastada
Sheilla não atuava desde agosto de 2016, quando o Brasil caiu nas quartas de final dos Jogos do Rio-2016, na derrota por 3 sets a 2 para a China. Nesse período, ela ficou sem atuar por nenhum clube, para realizar o sonho de ser mãe das gêmeas Liz e Ninna, que hoje têm 10 meses e estavam na arquibancada em Suzano presenciando esse novo momento da família.
– Agora é um passo de cada vez, mas estou muito feliz, ainda mais com as minhas filhas na arquibancada. Com certeza, depois de um sonho realizado, que era ser mãe, voltar a Seleção não estava os planos, mas conversei com o Zé, achei que eu ainda poderia ajudar. É muita emoção -, completou a bicampeã olímpica.
Além de Sheilla, outras duas jogadoras retornaram à Seleção depois de três anos sem vestir a amarelinha. A central Fabiana, que ao contrário da oposta continuou na ativa pelos clubes, e a líbero Camila Brait, que defende o Osasco/Audax.
O Brasil volta a enfrentar a Argentina na próxima terça-feira, às 21h30, novamente em Suzano, com transmissão pelo SporTV 2.