Eslovênia apronta de novo, vence Polônia e está na final
A Eslovênia viveu, nesta quinta-feira, um momento histórico. Com quase 12 mil pessoas lotando o ginásio da capital Ljulbjana, a seleção masculina derrotou a bicampeã mundial Polônia por 3 sets a 1, parciais de 25-23, 24-26, 25-22 e 25-23, e se garantiu na final do Campeonato Europeu.
O resultado já iguala a melhor campanha eslovena na história da competição. Em 2015, o time então comandado por Andrea Giani também foi à decisão e ficou na segunda colocação. Naquela ocasião, coincidentemente, a Eslovênia também deixou para trás os poloneses, vencendo nas quartas de final, no tie-break, em Sofia, na Bulgária.
Nesta sexta-feira, às 16h (de Brasília), em Paris, acontecerá a outra semifinal entre França e Sérvia, com transmissão pela ESPN 2. O vencedor voltará à quadra no domingo, novamente na capital francesa, para a final contra a Eslovênia. O perdedor lutará pelo bronze com os poloneses, no sábado.
Para delírio da torcida em Ljulbjana, a Eslovênia, dirigida por Alberto Giuliani, outro italiano, demonstrou muito volume de jogo na semifinal. Mesmo enfrentando um dos ataques mais poderosos do planeta, o sistema defensivo esloveno funcionou muito bem, recuperando muitas bolas na defesa e no amortecimento do bloqueio.
Outro ponto-chave para a construção da vitória foi a entrada do oposto Toncek Stern, ainda no primeiro set, no lugar de Gasparini. Com o reserva em quadra, o levantador Vincic não precisou sobrecarregar tanto os ponteiros Urnaut e Cebulj, os principais nomes do time.
Casa cheia na semifinal em Ljulbjana (CEV Divulgação)
Stern terminou a partida com 14 pontos. Cebulj anotou 15 (com 57% de aproveitamento no ataque), com Urnaut, depois de passar em branco na primeira parcial, anotou 18.
Pelo lado polonês, Leon bem que tentou. O ponta cubano naturalizado teve 22 acertos, com várias sequências arrasadoras no saque (quatro aces). Mas faltou alguém para dividir com ele as ações ofensivas.
Vital Heynen teve problemas com seus opostos. Ele começou com Musaj, mas o trocou por Konarski. O belga voltou a prestigiar o titular, mas ele anotou apenas três pontos na semifinal. Konarski fez nove. Já o ponta Kubiak terminou com 14 pontos, com 45% de aproveitamento no fundamento.
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